No quarto de dia de visita ao Distrito de Leiria, numa caminhada do “Sentir Portugal”, o Presidente do PSD Luís Montenegro esteve, na passada sexta-feira, no Largo de N. Sr.ª da Nazaré, no Sitio da Nazaré, acompanhado por militantes e simpatizantes do PSD.
O Presidente do PSD almoçou, no concelho de Alcobaça, com várias dezenas de agricultores, com destaque para produtores de maçã de Alcobaça e de Pera Rocha. O Sentir Portugal em Leiria seguiu para Peniche, com uma visita à empresa Omnifish, e depois para o Bombarral, à Quinta do Sanguinhal.
Jorge Soares, da Associação de Produtores de Maçã da Região de Alcobaça disse que falta uma “visão de apoio aos modelos produtivos, sustentáveis e que geram verdadeiros alimentos”.
“A falta de apoio, como existiu durante três décadas, aos movimentos associativos, para ajudar à força coletiva e a falta de água, sendo que a que passa nas ribeiras não pode ser usada por ser propriedade do Ministério do Ambiente. Alguém tem que por ordem nisto porque, no Oeste, a água vai para o mar em grandes quantidades e não se usa, e os campos que produzem alimentos não têm água, nem podem ter. É precisa uma politica da água tal como há para as nossas casas”.
Luís Montenegro disse aos produtores que “o setor tem sido um parente pobre do partido socialista”, referindo ao setor primário e aos apoios existentes.
“O maior exemplo disso mesmo é a forma como a produção está de costas voltadas com o Ministério. Temos muito potencial, temos grandes desafios ao nível do regadio, o imperativo de retirar burocracia aos processos agrícolas, fiscal, os transportes, enfim, uma panóplia de temas que é preciso acompanhar com muita proximidade e que, infelizmente, o governo não tem feito.”
Na Nazaré, o presidente do PSD, acompanhado pelos social-democratas locais, esteve no Sítio da Nazaré, onde fez sucesso junto das vendedoras de frutos secos, que ofereceram vários produtos ao visitante. Luís Montenegro esteve no local que irá ser alvo de obras da APA – agência portuguesa do ambiente, respeitantes à estabilização das arribas, que apresentam elevados níveis de instabilidade, de acordo com os relatórios técnicos que sustentam este procedimento que deverá terminar no final do ano.
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