“Portugal teve pela primeira vez um espaço virtual de promoção do setor das pescas para alavancar a exportação, como estratégia crucial para a economia portuguesa e para o setor que se revelou um sucesso, quer pelo número de expositores participantes, quer pela dinâmica e características únicas do evento, que está a potenciar negócios aos intervenientes e ao país”, referiu Teresa Coelho, secretária de Estado das Pescas.
A feira, organizada pela Docapesca, empresa tutelada pelo Ministério do Mar, gerou 305 reuniões entre 80 expositores e 450 visitantes importadores, de mais de 30 mercados internacionais. As conferências híbridas tiveram duas mil visualizações e a plataforma do evento teve cerca de três mil visualizações.
“O sucesso internacional da feira, as perspetivas de negócio geradas e a procura crescente deste tipo de plataforma”, levaram a organização a anunciar a segunda edição da Expo Fish Portugal para 15 e 16 de novembro do próximo ano.
A Expo Fish Portugal reuniu empresas portuguesas com o mercado internacional. O objetivo principal do evento é “contribuir ativamente para manter a tendência de crescimento sustentável das exportações”, referiu Sérgio Faias, presidente do Conselho de Administração da Docapesca, sendo expectável que feira ajude a “superar os valores das exportações pré-Covid e colocar o setor nos níveis ascendentes dos anos anteriores”.
No evento foram discutidos não só o futuro do setor, considerando a conservação dos recursos e dos ecossistemas marinhos, mas também abordagens inovadoras centradas no crescimento, desenvolvimento e sustentabilidade social e económica dos pescadores e aquicultores. A Expo Fish Portugal serviu também para discutir novas abordagens ao mercado, oportunidades de financiamento e desenvolvimento do negócio, apresentação de novos produtos e serviços, a valorização sustentável e a qualidade do pescado português.
O pescado português é o produto agroalimentar com maior peso nas exportações do país e o setor gera anualmente um volume de exportações de mais de mil milhões de euros e emprega mais de 60 mil pessoas.
Uma nota importante no que toca à transformação de pescado é que Portugal importa muito mais pescado do que aquele que pesca e produz, e a indústria transformadora atenua o déficit na balança comercial de produtos da pesca, pela sua relevância nas exportações.
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