O PCP considera que esta proximidade de incêndios de grandes proporções “levanta, desde logo, questões sérias no que toca à segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho”, sugerindo que esta matéria deve ser analisada e “corrigida pela administração da empresa e devidamente acompanhada pelas autoridades competentes”.
O incêndio terá criado outros constrangimentos diários aos trabalhadores. “Vêem-se confrontados com espaços de refeitório demasiado exíguos para que as refeições se possam fazer em segurança”
Os estragos causados pelo incêndio inviabilizaram a laboração na sua plenitude, tendo a administração comunicado mudanças para os trabalhadores.
“Sem que os trabalhadores tenham qualquer responsabilidade nesta nova realidade da fábrica, foi-lhes retirado o pagamento do subsídio de turno, com implicações significativas no rendimento ao final do mês. Entretanto a situação já foi regularizada por intervenção do sindicato junto da empresa, facto que só reforça a necessidade da organização dos trabalhadores junto do seu sindicato de classe – o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da Região Centro, filiado na CGTP/IN“, refere o PCP.
Ainda de acordo com os comunistas, alguns trabalhadores foram colocados em regime de layoff “com cortes significativos nos vencimentos, contrariamente ao que, por proposta do PCP, foi aprovado na Assembleia da República – o pagamento do salário por inteiro aos trabalhadores em layoff”.
“O PCP considera que os direitos dos trabalhadores desta histórica unidade do concelho da Nazaré, antiga PLATEX, e desde 1988 – VALBOPAN, não podem ser colocados em causa pelos factos sucedidos e aos quais são completamente alheios”
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