A vontade é do executivo da União de freguesias Alcobaça-Vestiaria e só não se concretizará se alguma entidade oficial, como a Direção Geral de Saúde, a proibir.
“Tivemos que reprogramar muitos dos nossos eventos, e como estamos numa fase pandemia não queremos criar ajuntamentos ou constrangimentos para a freguesia. Programámos a festa da Passagem de Ano, como já fizemos há alguns anos, com fogo de artifício no Castelo, como é habitual, que as pessoas podem ver de suas casas, em segurança, pois este espetáculo será visível de vários pontos da cidade, e não há necessidade de sair de casa. Basta irem à varanda e assistir ao fogo de lá”, explicou Isabel Fonseca, sublinhando que, não havendo veto à ação, “vamos mesmo fazer o fogo de artifício”.
Já as Câmaras Municipais de Alcobaça e Nazaré não vão realizar qualquer iniciativa no género e semelhante a anos anteriores para festejar a entrada no Novo Ano.
“Não iremos festejar a data, seja em que lugar for, nomeadamente em São Martinho do Porto, que tem sido o local dos festejos dos últimos anos”, esclareceu Paulo Inácio, adiantando que já tinha acertado com o Município da Nazaré, a ausência de festejos de rua e lançamento de fogo de artifício “para não haver questões de um lado se fazer e do outro não.”
Para se evitarem os ajuntamentos, também a tradicional árvore de natal flutuante na Baía de São Martinho do Porto ficou de fora da agenda de festejos da quadra.
“Foi fácil falar com o Sr. Presidente de Junta e essa opção ficou totalmente sanada”.
Do lado do Município da Nazaré, igual comportamento de ausência de festejos de rua, à beira-mar, por iniciativa da Câmara foi assumido pelo executivo.
“Já tínhamos decidido que não haveriam festejos de rua ou lançamento de fogo de artificio organizado pelo Município, como forma de responder aos problemas que podem advir do ajuntamento natural que a Nazaré poderá vir a ter por esta altura do ano. É normal que as pessoas se juntem ou se desloquem à Nazaré para fazer a despedida do novo ano, mas nós não poderemos promover eventos” que incentivem as multidões a juntarem-se em contexto de pandemia do Covid-19.
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