“Basta passar pela principal praça da Nazaré, a Marginal e Praça Sousa Oliveira, para repararmos que há vários estabelecimentos encerrados, alguns dos quais não voltarão a abrir”, diz João Paulo Delgado.
O surto epidémico está a ter efeitos “devastadores”, o que era expectável com a ausência de turismo, e já esperados pelas terras que vivem deste setor.
“Têm-nos chegado várias preocupações nesse sentido, tendo muitos apelado a que intercedamos junto da Câmara, nomeadamente relativamente às faturas exageradas de água. Estamos numa gestão ao cêntimo, o que nos leva a afirmar que as pequenas e médias empresas, que constituem o nosso tecido empresarial, estão a atravessar graves dificuldades”, diz o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do concelho da Nazaré.
A ACISN ainda está a fazer o levantamento dos estabelecimentos encerrados ou em risco de encerrar portas
A contrastar com as dificuldades, “vemos os grandes grupos económicos a registar grandes resultados. Quando ressurgirmos, muitas microestruturas irão desaparecer por certo. Há muita preocupação e muitos postos de trabalho em causa, inclusive dos próprios empresários que tinham na sua estrutura o seu próprio emprego”, alerta João Paulo Delgado.
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