A fábrica de porcelanas de Alcobaça anunciou o despedimento coletivo de 38 trabalhadores em setembro. O portal despedimentos.pt deu conta da receção de denúncias sobre a forma como “a empresa está a conduzir o processo sem cumprir as suas obrigações, nomeadamente quanto ao pagamento das compensações e ao acerto dos valores em falta aos trabalhadores”.
A não regularização dos pagamentos está a causar apreensão entre os trabalhadores de uma empresa que divulgou o recurso a um Plano Especial de Revitalização, invocando o agravamento das dificuldades com a crise sanitária, e que visa “fazer face à pressão de alguns credores financeiros” e tem como “único objetivo permitir a viabilização da SPAL”, o despedimento coletivo “faz crescer o receio” dos trabalhadores.
Aos trabalhadores despedidos, juntam-se outros trinta que saíram da empresa após a administração ter proposto rescisões de contratos por mútuo acordo.
De acordo com o portal despedimentos.pt, o processo de despedimento coletivo e a situação de incumprimento no pagamento “ocorrem depois da empresa ter beneficiado, ao longo dos últimos meses, dos apoios públicos previstos para assegurar a atividade e a manutenção dos postos de trabalho”.
“Esta é a mesma empresa que já tinha sido alvo de denúncias no despedimentos.pt por ter imposto férias forçadas a centenas de trabalhadores. Depois, a empresa recorreu ao “lay-off simplificado” e à medida de caráter semelhante que lhe sucedeu a partir de agosto, o apoio à retoma”, refere o portal.
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