De acordo com a deliberação, estes eventos “não devem ser realizados até 30 de setembro, pela elevada probabilidade de se tornarem locais de transmissão da infeção por SARS-CoV-2, quer por contato direto e/ou indireto”.
A sua realização depois desta data está dependente da decisão do Conselho Intermunicipal, que será “em conformidade com a evolução da pandemia em Portugal, tendo sempre como suporte racional as evidências cientificas disponíveis à data”.
A medida surge como a resposta à situação epidemiológica do novo Coronavírus – Covid-19.
Ao pedido de inúmeros artistas locais para a reabertura do Cineteatro João d’Oliva Monteiro, o presidente da Câmara, Paulo Inácio, explica que a possibilidade existe, mas em circunstâncias excecionais e autorizadas pela Direção-Geral de Saúde.
“Iremos cumprir esta norma. O cineteatro poderá manter o funcionamento, mas ficará confinado a 50-60 pessoas no máximo”, explica Paulo Inácio, admitindo que possam existir algumas iniciativas do CisterMúsica no espaço, contudo o autarca lembra que se abrir um procedente na cidade, “teremos que autorizar festas em qualquer lugar. Isto tem que ser igual para todos”.
Paulo Inácio reforça que, garantida, está a proibição de festas e romarias no período de verão.
“Não vamos comemorar o 20 de agosto como é habitual, mas faremos uma homenagem na estátua de São Bernardo, como à estátua de D. Nuno Alvares Pereira, a 14 de agosto. Não poderá haver a Feira de São Bernardo ou a Feira Medieval de Aljubarrota. Por mais penoso que isto seja temos que proteger a nossa comunidade, e temos que ter um tratamento equitativo para todo o concelho”, conclui.
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