Será, segundo a WSL, o evento com ondas muito maiores que as já observadas em eventos anteriores, organizados Nazaré e sublinhou a importância crescente do concelho no panorama do surf mundial
“A Nazaré, é semelhante ao que a costa norte do Havai era nos anos 1970”, disse o general manager da WSL, Bill Sharp.
Na apresentação da nova competição, que aconteceu no passado dia 30 de outubro, o general manager da WSL, Bill Sharp, prometeu um espetáculo que o mundo inteiro vai apreciar.
“É muito excitante lançar um evento completamente novo. É uma oportunidade”, disse o responsável da WSL, acreditando que, por ter sido criado de raiz, o Nazaré Tow Surfing Challenge será “10 vez melhor e 10 vezes maior”.
Sobre a Nazaré como destino preferencial dos surfistas de ondas grandes, Sharp declarou que “é aqui que encontramos os melhores surfistas, que procuram as maiores e melhor ondas para surfar. Vai ser um espetáculo que o mundo inteiro vai apreciar e ainda vai crescer nos próximos anos”.
Sobre o crescimento deste evento, o diretor da WSL para a Europa, Francisco Spínola, falou em “evolução natural do que temos feito nos últimos anos”.
“Este é o ano zero. Este evento vai crescer massivamente. Estamos a criar algo que nunca foi feito antes e que, provavelmente, vai ser o maior evento de surf de sempre”, explicou.
Nic vo Rupp, António Silva, Alex Botelho e Hugo Vau vão ser os portugueses presentes na competição, com Botelho e Vau a representarem a ‘equipa Portugal’.
É o culminar do trabalho de longos anos. Sempre representámos o país ao mais alto nível e somos dois representantes à altura do desafio”, afirmou Hugo Vau.
Alex Botelho disse acreditar que o novo modelo de competição vai ajudar “mais pessoas a conhecerem a Nazaré”, porque a cobertura mediática “vai ser levada mais longe”.
“Se se reunirem as condições perfeitas, ninguém vai ficar indiferente à Nazaré e de certeza que mais fãs ficarão atentos ao que se passa aqui”, acrescentou Hugo Vau.
E quanto ao resultado final, Alex Botelho garantiu que Portugal, “pelo menos a nível da diversão, vai ficar em primeiro”.
“Somos daqueles que nos divertimos mais. Não vamos por pressão nenhuma para além da que temos. Queremos estar focados e a viver o momento presente”, referiu.
Na Nazaré espera-se sempre por um novo recorde mundial da maior onda surfada, mas Botelho e Vau não pensam nisso.
É muito complicado e não é isso que nos move. Nunca fomos para a água atrás disso e não vai ser agora”, sublinhou Vau.
Para o surfista português é importante “não esquecer que surfar uma ondas destas e sobreviver é já um prémio, é quase um recorde em si”.
“Além disso”, brincou Alex Botelho, “não vamos a descer as ondas com uma fita métrica”.
0 Comentários