Segundo Paulo Inácio, a Câmara irá assumir “uma perda de receita que rondará entre os 10 e os 12 mil euros anuais” pela entrada em funcionamento deste serviço gratuito.
Desde o passado dia 1 de março que todos os habitantes e turistas nacionais e estrangeiros podem passar a efetuar o percurso urbano gratuitamente.
O transporte urbano é assegurado por um único autocarro, que efetua um percurso com a duração total de 40 minutos, em 30 paragens, com passagem por toda a malha urbana da cidade de Alcobaça.
Este serviço é assegurado através de um contrato com a empresa Rodoviária do Oeste.
O anterior serviço tinha um custo mensal de 4.485 euros (acrescidos de IVA) e gerava, “uma receita média mensal de 1.000 euros”, da qual a câmara entende poder prescindir para apostar numa “estratégia de que o território com futuro são os que têm uma mobilidade organizada e eficaz”, referiu o autarca.
De acordo com a Rodoviária do Oeste, o autocarro que percorre a cidade (15 vezes por dia, entre as 07:30 e as 18:10), tem uma utilização média 2.500 pessoas por mês.
Apesar do percurso passar a ser gratuito “mantém-se a necessidade de apresentar o passe ou o bilhete”, explicou Sónia Ferreira, da Rodoviária do Oeste, uma vez que para efeitos legais e de estatística, é necessário o título de transporte.
A expectativa da Autarquia é que o número de passageiros aumente significativamente e que em vez de um autocarro, sejam precisos dois, havendo ainda a possibilidade de o percurso ser alargado às freguesias periféricas.
A aposta nos transportes públicos e numa mobilidade mais ecológica passará ainda por o percurso passar a ser feito em autocarro elétrico.
A compra de um autocarro elétrico insere-se numa candidatura que a Rodoviária do Oeste espera “ver aprovada” e com efeitos práticos “ainda em 2019”, afirmou Sónia Ferreira.
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