O Provedor José Castro, reeleito para novo mandato de 4 anos, explica que ao terceiro bloco do Lar, que estará concluído dentro de poucos meses (31 de agosto), juntar-se-ão os cuidados de saúde, uma capela, uma casa mortuária e a recuperação de um antigo edifício, que se dedicará a vários serviços, um bloco de residências assistidas.
Com esta intervenção, o Lar ficará com a capacidade total de alojamento de 80 pessoas, a partir de outubro.
O bloco dos cuidados de saúde, o quarto na hierarquia de investimentos previstos, terá valências dedicadas à demência, pediatria, cuidados continuados e um bloco operatório para pequenas cirurgias e consultórios de especialidades (com meios de diagnóstico complementar) “destinado a dar resposta aos utentes, mas também a toda a população”.
Em 2019 ficará concluído o lar, cuja capacidade de acolhimento foi aumentada para as 40 camas”.
“Há um alargamento dos proveitos, o que nos permite responder à lista de espera, com mais de 100 pessoas, e baixar as mensalidades, o que é muito importante para a nossa Região, onde se trabalhou maioritariamente na agricultura e de onde resultaram pensões de subsistência bastante baixas”.
De acordo com o Provedor, José Castro, serão lançados os concursos das restantes valências ainda durante 2019 para que as obras possam ter inicio no ano seguinte.
Todas as obras “têm uma base humanitária e de sustentabilidade, mas também de aumento da empregabilidade”.
O projeto das 28 residências assistidas (12 T1 e 16 T2) será outro a arrancar em 2019. “As propriedades serão sempre da Misericórdia. Será vendido o usufruto. As pessoas podem comprar e deixar para descentes ou quando deixá-las à Misericórdia depois do seu falecimento”.
O financiamento das intervenções foi candidatado a várias entidades, como o programa Portugal 20-20, o Fundo Rainha Dona Leonor e o Plano Juncker.
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