A Administração dos CTT tornou público mais um pacote de medidas que “são consequência de um criminoso processo de privatização que o Governo PSD/CDS culminou, após longos anos de uma preparação que contou com o envolvimento do PS”, diz a CDU.
De acordo com a coligação, foram anunciados o despedimento de mais trabalhadores a venda de mais património e o encerramento de mais estações.
“Este pacote soma-se ao que estava já em curso, com a tentativa de despedimento de outros 340 trabalhadores na sequência de uma previsão de lucros para 2017 de 19 milhões de euros. Entretanto, agrava-se o desinvestimento, a descapitalização, a sangria da empresa e do seu património, com a distribuição de dividendos aos acionistas muito acima dos lucros registados”.
É neste âmbito que a CDU vem demonstrar o seu repúdio pela decisão vinda a público de encerrar o balcão dos CTT em Pataias.
“Estamos a assistir ao aprofundar do caminho desastroso aberto com a privatização dos CTT, com os grupos económicos que hoje controlam a empresa a descapitalizá-la, a alienar património, a degradar o serviço a níveis escandalosos”.
A coligação classifica como “um imperativo nacional, de soberania, coesão territorial e justiça social, que se inicie o processo de recuperação do controlo e gestão do serviço postal universal por parte do Estado, através da reversão da privatização dos CTT-Correios de Portugal”.
Valter Ribeiro (PSD)), presidente da União de Freguesias de Pataias e Martingança, disse à Lusa que “a junta vai assumir o serviço”.
A junta de freguesia adquiriu “o imóvel, por 115 mil euros”, tendo os CTT assumido “a manutenção do posto até que se faça a escritura” e que a junta tenha condições para prestar o serviço, o que, estimou Valter Ribeiro, “deverá acontecer em entre março e abril”.
0 Comentários