O atual executivo da Câmara Municipal da Nazaré pretende implementar a construção e utilização privada de uma Zipline (Tirolesa), para descida individual de pessoas por cabo aéreo, fixo desde o promontório do Sítio até à praia da Nazaré, numa extensão de mais de 700 metros, para a prática de slide.
“Consideramos que a instalação da tirolesa irá interferir destrutivamente no património geológico e na paisagem do promontório e praia, imagem icónica da Nazaré. Igualmente põe em causa o ecossistema da Fauna e Flora existente no local”, refere o Movimento.
Para este grupo de trabalho “é preciso questionar o argumento de que a tirolesa trará mais turistas e fomento económico para o município”.
Frisando que desde sempre uma das maiores atrações turísticas da Nazaré é a sua paisagem (promontório, areal e mar), acervo patrimonial que já extravasou fronteiras e é tão amplamente difundido pelo mundo através da pintura, fotografia e vídeo, a defesa do património constitui-se como elemento crucial.
“O potencial turístico da Nazaré reside precisamente na defesa deste património natural e paisagístico, que está referenciado como geo-sítio de relevância nacional”.
O Movimento refere-se ao “conteúdo cénico e simbólico do local, que constitui uma mais-valia muito relevante” para afirmar que “a Nazaré é o nosso condomínio natural e, como tal, responsabilidade de todos nós: os que nela vivem e os que a visitam”, apelando à assinatura da petição contra a instalação da tirolesa no promontório da Nazaré e em defesa do património natural e geológico como Paisagem Protegida ou Monumento Natural pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
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