“O outro também aconteceu no mandato anterior do executivo maioritário do Partido Socialista. A que se deverá este enorme aumento do Orçamento quando em campanha se vangloriavam e fixavam cartazes a anunciar a diminuição da dívida?” questionou a Coligação, acrescentando que sente “dificuldade em acreditar que o que ali se escreve, seja mesmo para executar”.
A CDU, liderada por João Paulo Delgado, acusou a maioria “não respeitou a oposição, no que se refere à audição das forças políticas, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição (EDO), de forma atempada, de maneira a englobar no Orçamento algumas das nossas propostas, bem como, estarem devidamente preparados e serem devidamente esclarecedores das questões suscitadas pela CDU, bem como a emendarem eventuais erros, detetados no pouco tempo que nos deram”.
“PPI eram já documentos fechados e terminados para o PS”, refere a CDU, que, sobre isto, acrescenta que o PS não conseguirá, assim,” aceitar as ajudas que, eventualmente, seremos capazes de lhes dar”.
Num comunicado enviado à imprensa, a coligação manifesta a estranheza na ausência da presença das restantes forças partidárias da oposição na única reunião preparatória (ao abrigo do EDO). “Não vamos conjecturar o porquê de tal decisão. Deixamos isso ao livre arbítrio das mentes dos que lerem este comunicado.”
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