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“Não é por acaso que o mote deste projecto é “Prometemos, cumprimos”

Guião de Francisco Gomes

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Porque é que se candidatou? A razão da minha recandidatura ao cargo de Presidente de Câmara surgiu de uma avaliação feita, primeiramente, com a minha família e, claro, com a equipa política. O resultado dessa análise foi esclarecedor: o trabalho desenvolvido durante o último mandato foi considerado muito positivo no que diz respeito à amortização […]

Porque é que se candidatou?

A razão da minha recandidatura ao cargo de Presidente de Câmara surgiu de uma avaliação feita, primeiramente, com a minha família e, claro, com a equipa política. O resultado dessa análise foi esclarecedor: o trabalho desenvolvido durante o último mandato foi considerado muito positivo no que diz respeito à amortização de dívida, para valores em que poucos acreditariam há 4 anos, já que amortizaram 11 milhões de euros de dívida, fixando a dívida nos 34 milhões; e porque existem grandes condições para poder dar continuidade ao projeto ambicioso, em curso, que o PS detém para o concelho. Temos a plena consciência que, apesar das expetativas terem sido amplamente superadas, muito ainda há por concretizar em prol do concelho.

Como avalia a gestão camarária atual?

A resposta tem duas componentes: foi um mandato muito difícil, mas ao mesmo tempo foi gratificante. Se por um lado o cenário herdado, em outubro de 2013, previa enormes dificuldades de gestão, que se vieram a efetivar, por outro lado é muito gratificante ver, quatro anos passados, o muito que se alterou, a todos os níveis, não só na situação financeira, como também na componente organizacional do município sem esquecer os importantes projetos finalizados, ou em vias de finalização. A Nazaré hoje tem um rumo, apesar das tumultuosas águas em que se navega, hoje eu e a minha equipa sentimo-nos orgulhosamente preparados para qualquer adversidade que se atravesse no caminho trilhado.

Qual é a sua prioridade para o concelho da Nazaré?

Temos um projeto que detém 19 áreas de ação, com propostas concretas, mas foram estabelecidos 6 pilares de ação prioritária: A Gestão Financeira, que deverá continuar a ser criteriosa e a diminuir o volume de dívida municipal, de forma a que se atinja, até ao final do próximo mandato, o limiar do equilíbrio estrutural financeiro; A Requalificação do espaço público: continuará a ser uma prioridade, uma vez que já existe financiamento para vários projetos como a requalificação de Largos, Praças, arruamentos e espaços municipais, a Igreja de S. Gião ou Mercado Municipal da Nazaré e pretendemos executar muitos outros projetos como a requalificação da ladeira do Sítio e os acessos ao Forte S. Miguel Arcanjo; Outro pilar é a Educação, Cultura, Desporto: em que se pretende finalizar a obra do Centro Escolar de Famalicão, algo que será uma realidade a breve prazo, e promover a oferta de manuais escolares, de forma gradual, a todos os níveis de ensino do concelho, assim como, reabilitar o SkatePark de Valado dos Frades; No pilar das Atividades Económicas, o projeto da ALE do Valado, que já se encontra financiado, encontra-se a menos de 20 dias do fecho de obra, pretendemos reabilitar a lagoa do Valado como espaço de lazer e turístico e pretende-se criar um Parque de Campismo e Caravanismo na freguesia de Famalicão; Na Mobilidade Urbana a prioridade é a construção de um novo Terminal Rodoviário, a criação de uma bolsa de estacionamento na zona centro da Nazaré, construir um Parque de estacionamento no centro da vila do Valado, dar continuidade à reabilitação da rede viária concelhia e encetar esforços para criação de uma rotunda na ligação da estrada municipal que liga Pataias a Alcobaça, no cruzamento que liga a Fanhais; No pilar das Infraestruturas temos 3 ações primordiais: Construir o novo Centro de Saúde da Nazaré, a criação de um novo sistema de Águas e reabilitar o sistema de saneamento, incluindo a ligação à rede das aldeias de Rebolo, Macarca e Raposos.

Quais são os principais problemas que pretende ver resolvidos?

Os maiores problemas passam pela redução do volume de dívida municipal, mas também teremos de encontrar soluções para a fragilidade de estacionamento de automóveis e para algumas reformulações a concretizar no âmbito do trânsito por todo o concelho.

A Nazaré tem-se afirmado nos últimos anos na realização de diversos eventos e iniciativas ligadas aos desportos na água e na praia, com muita projeção. Estes eventos são sustentáveis? Podem sê-lo no futuro?

A aposta na divulgação do concelho e a atração de eventos de nível mundial, não só divulgam o concelho como atraem visitantes que têm estimulado, e muito, a economia local, contrariando o que há poucos anos era uma inevitabilidade. Hoje a economia local necessita do verão, mas já não depende exclusivamente do verão. Desta forma, estes investimentos públicos acabam por trazer retorno à economia, geram mais e melhores postos de trabalho. O Forte e o Ascensor são barómetros do estímulo de visitas, em épocas anteriormente consideradas baixas. O concelho hoje é mais visitado e a economia está mais forte. Esta é uma aposta clara para manter de futuro. O concelho não pode voltar aos tempos em que a sazonalidade imperava e a pacatez económica era a parte mais visível de um concelho à beira mar cristalizado.

Parte das câmaras municipais atravessa dificuldades financeiras. Considera que a da Nazaré tem tido uma boa gestão financeira?

Durante muitos anos, alguns municípios foram geridos de forma irresponsável e daí ao endividamento foi um pequeno passo. O município da Nazaré tem uma dívida totalmente descabida para o desenvolvimento gerado nas últimas duas décadas. Felizmente, que as regras mudaram e hoje os municípios têm de cumprir requisitos mais restritos. Graças a isso, e a uma gestão muito criteriosa, o município da Nazaré já solucionou cerca de um quarto da dívida e este executivo é orgulhosamente detentor de estatuto de bom pagador, perante os fornecedores.

O que diria a um empresário para este escolher a Nazaré para investir?

O concelho da Nazaré encontra-se numa área central do país, está bem dotado em infraestruturas rodoviárias, tem um porto marítimo, tem paisagens deslumbrantes e um potencial enorme ainda por explorar. Haja infraestruturas para as empresas se fixarem e estranho será optarem por outras paragens.

O que é que defende como prioritário para as zonas rurais do concelho?

As freguesias, mais rurais têm vindo a ser alvo de uma aposta efetiva quer na promoção dos produtos agrícolas, quer na melhoria de condições para quem desenvolve a atividade no setor primário. Exemplo disso foi a pavimentação da estrada das Águas Belas que agora serve muitas áreas agrícolas. Outra ação inovadora passou pela limpeza das margens dos rios e valas. Na componente turística falamos de povoados com grande potencial e que necessitam de ser dotá-los de infraestruturas que possam cativar mais visitantes, nas componentes de turismo de lazer, patrimonial e de natureza.

Qual a sua estratégia em relação à atividade da pesca? E no Turismo?

Desde os primeiros tempos de mandato que estou do lado dos pescadores, e eles sabem bem disso. Estou e estarei sempre em sintonia com as suas reivindicações e, tal como, na ação que desenvolvi com a associação de armadores no caso de restrição de captura de sardinha, nada me bloqueará na defesa da dinamização desse ramo de atividade. Na componente turística a aposta está aos olhos de todos. Hoje o concelho está na moda, e não sou eu que o digo, são entidades nacionais e internacionais que consideram a marca Nazaré como um dos mais conhecidos destinos da atualidade, quer pelo fenómeno das ondas gigantes, quer pela capacidade de promover eventos de nível internacional, quer pela reabilitação do espaço público, que obviamente atrairá mais visitantes.

O que diferencia a sua candidatura das outras?

O projeto político que iniciei em 2012 tem uma diferença incontestável em relação às demais. Se há 4 anos alguns afirmavam que os projetos apresentados pelo PS eram nada mais que demagogia eleitoralista, hoje prova-se que não podiam estar mais enganados. Não é por acaso que o mote deste projeto é “Prometemos, cumprimos”. Apesar de 4 anos ser pouco tempo para mudar um modelo de gestão de um concelho, o PS provou que é possível. Com muita vontade, com uma equipa competente e experiente, que não verga a qualquer adversidade, temos todos os requisitos para dar continuidade à maior ação autárquica jamais vista no concelho. Este é um projeto de continuidade, mas que quer dar sequência às importantes e necessárias mudanças para as populações. Hoje o concelho está diferente do que existia em 2013 e temos a certeza que mais diferente será em 2021, se a aposta dos munícipes for num projeto com um rumo bem definido, com a certeza que as promessas feitas serão uma realidade.

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