“A minha candidatura nasce de um profundo descontentamento com o rumo que a nossa terra está a tomar. Não nos bastaram vinte anos de escuridão com os mandatos de Jorge Barroso, temos agora todos os sinais e todas as provas de que o mandato do Partido Socialista não será melhor”.
Apesar de reconhecer obra feita à atual maioria, “grande parte delas constavam de forma exata no nosso último programa eleitoral”, a CDU fala em “total falta de critério para a execução destas obras, a falta de uma visão de longo prazo e a inexistência de um plano estruturado de desenvolvimento da freguesia”.
“A nossa candidatura nasce para, de uma vez por todas, assumir o papel preponderante que uma junta de freguesia deve ter na sociedade. Queremos ir muito para além das responsabilidades e funções que nos são estipuladas por lei; queremos ter uma voz política ativa na luta, na visibilidade dos problemas e na proteção das populações, designadamente, das mais vulneráveis”.
Num comunicado, a CDU refere que irá combater a falta de critério da ação do actual executivo, com um plano estrutural que aponte os caminhos a seguir pela Freguesia.
“A junta de freguesia, tal como nós a vemos, não pode ser uma instituição caritativa. A CDU defende um conjunto de propostas que ataquem a raiz do problema e que deem uma vida digna às nossas populações. Não podemos subscrever as causas dos problemas e depois ajudar a resolvê-los” e como exemplo apontam o “votar favoravelmente, em assembleia municipal, a subida generalizada de impostos, taxas e tarifas municipais, descapitalizando as famílias e depois criar uma loja social, parece-nos contraditório e incoerente”.
Sobre Fanhais, refere a CDU que “não existe uma única ação concreta, uma proposta, uma ideia que mude o atual estado de negligência e de desamparo com que Fanhais se depara. Ao longo de todos estes anos temos vindo a dar voz aos seus habitantes e a concretizar propostas que possam mudar radicalmente o atual estado de Fanhais”
A candidatura da CDU à Junta da Nazaré promete apresentar várias propostas para restabelecer a representatividade dos jovens nos órgãos locais, nomeadamente um programa específico que lhes dê condições para regressarem. “Temos argumentos concretos para os convencer a voltar e a ficar”.
Uma Junta de Freguesia com uma intervenção cultural ambiciosa é, também, uma posta da Coligação que fala do seu plano para transformar a autarquia mais “ativa, moderna, dinâmica e criativa”.
“Basta de uma junta de freguesia apenas para uns e não para outros. Basta de uma junta de freguesia amorfa, fechada e populista, que governa para a fotografia do Facebook. Chega de uma junta de freguesia que vai para onde o vento a empurra, como se fosse um bote à deriva” escreve a CDU.
0 Comentários