O PSD Nazaré apresentou oficialmente os cabeças de lista às eleições autárquicas de outubro, numa sessão que se realizou no dia 10 de junho, no Casino da Nazaré.
Sob o lema “A Força da União”, o projeto autárquico liderado pelo PSD integra representantes de diferentes forças da sociedade civil, com o objetivo de proceder a uma mudança nos destinos da gestão municipal.
Nesta sessão, foram apresentados os candidatos à presidência das juntas de freguesia de Famalicão, Nazaré e Valado dos Frades, respetivamente Susana Ferreira, Edmundo Eustáquio e Mário Paiva Santos.
Posteriormente, subiram ao palco os rostos já conhecidos: Joaquim Pequicho, candidato à presidência da Assembleia Municipal, e Alberto Madail e António Trindade, candidatos respetivamente à presidência e vice-presidência da Câmara Municipal.
«Uma candidatura democrática constituída por pessoas livres, vindas de todas as classes sociais, que não se movem por interesses pessoais», foi como o independente António Trindade começou por caracterizar o projeto autárquico do PSD, considerando-o uma «alternativa à atual situação política».
António Trindade lançou o mote para o tom crítico relativamente à atual gestão camarária do PS que marcou os discursos, referindo as «desigualdades de tratamento entre munícipes» e as «consequências dramáticas das medidas» propostas e aprovadas pelo executivo de Walter Chicharro. «Com a continuação destes senhores no poder, todos vamos ser obrigados a pagar impostos e taxas no seu valor máximo durante 30 anos», denunciou o vereador.
Por sua vez, o candidato à presidência da Câmara, Alberto Madaíl ressaltou a importância das eleições locais de outubro, considerando que a matriz ideológica dos candidatos deve ser secundarizada face aos valores que definem este projeto, relacionados com a defesa do património e o desenvolvimento harmonioso do concelho. «A nossa candidatura está suportada por uma equipa multifacetada e multidisciplinar que se identifica transversalmente com a população do nosso concelho», afirmou.
Alberto Madail continuou, dando testemunho de «vários episódios pouco dignos da democracia ocorridos durante o corrente mandato que indignam qualquer cidadão que preze os valores da liberdade de expressão e da igualdade», relacionados com práticas ilegais e represálias cometidas pela maioria socialista. «Só estas razões seriam suficiente para os munícipes exigirem uma mudança real nas próximas eleições», afirmou o cabeça de lista.
Alberto Madail destacou algumas das medidas gravosas da gestão socialista, como o aumento das taxas e impostos municipais, a falta de transparência sobre a real dívida da Câmara, o frenesim de obras públicas em final de mandato de natureza claramente eleitoralista e a contratualização de um empréstimo de 33 milhões de euros, através do Fundo de Apoio Municipal, por um prazo de 30 anos.
«As situações litigiosas contra a Câmara Municipal e a empresa municipal Nazaré Qualifica serão pesadas heranças para o próximo executivo, fruto de gestão danosa e de ilegalidades cometidas pela arrogante e autoritária gestão autárquica», concluiu Madail.
A preservação dos postos dos trabalhadores municipais foi assumida pelo candidato como uma das suas prioridades, após a vitória nas urnas. O combate ao desemprego, a implementação de medidas de apoio às empresas e instituições de cariz social, as parcerias com associações e coletividades locais, a valorização e o ordenamento do território, foram ainda algumas das tónicas da sua intervenção.
Joaquim Pequicho, por seu lado, salientou a «coragem do PSD em sair da sua esfera» e contar «com pessoas que querem construir um projeto coletivo de todos e para todos». «Neste projeto não importa de onde vêm, mas o que trazem», afirmou o candidato à Assembleia Municipal, que pretende «contribuir para a correcção das desigualdades, da coação sobre as pessoas e das irregularidades promovidas pela maioria socialista». «Serei uma garantia do cumprimento do projeto liderado por Alberto Madail, mas assumirei um papel de mediador e de neutralidade, promovendo um clima de equidade, de respeito e de liberdade».
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