“Já estou cá há um mês, mas hoje foi o primeiro dia que anunciei. Apanhámos ondas de talvez 50 ou 60 pés [entre 15 e 18 metros], mas é fantástico ver tanta gente a surfar na Nazaré”, afirmou McNamara, à saída da água.
O havaiano acompanhou a sessão numa das motas de água, fazendo segurança aos outros surfistas, uma opção justificada por estar a recuperar de uma lesão no ombro esquerdo, tendo em vista a sua participação no Titans of Mavericks, cujo período de espera decorre entre 01 de novembro e 31 de março de 2017.
McNamara ‘promoveu’ este encontro durante a realização do Meo Rip Curl Pro Portugal, do circuito mundial de surf, em Peniche, onde quer assistir às finais, acrescentando que nem precisa de convidar nenhum dos competidores da elite para irem à Nazaré.
“São todos bem-vindos, é incrível vê-los surfar aqui. É bom estar esta boa ondulação, com algum vento, muito desafiante para surfar e divertido de ver. Quando quer que as ondas apareçam, toda a gente aparece”, referiu McNamara, assegurando a existência de “muitas e boas ondas para explorar em Portugal nos próximos anos”.
A sessão contou com mais de uma dezena de surfistas na praia do Norte, entre os quais os brasileiros Carlos Burle, Lucas Chumbinho e Maya Gabeira, o alemão Sebastian Steudtner, o britânico Andrew Cotton e o português Hugo Vau.
“Foi um bom dia para começar, um pouco estranho, porque estava pequeno para fazer ‘tow in’ [apanhar ondas com ajuda de motas de água] e já considerável para remar, sendo que estava vento para isso. Apanhei três ondas esquerdas muito boas, mas o mar estava muito aos saltos”, explicou Vau.
O surfista português vai participar no Nazaré Challenge, quarta etapa do circuito mundial de ondas gigantes, a disputar até 28 de fevereiro de 2017.
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