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Salvamento aquático com dois cães Terra Nova em São Martinho do Porto

Mariana Martinho

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Conhecidos por gostarem de água e por possuírem um temperamento muito dócil, os cães Terra Nova, Hulk e Flash, mostraram na passada quarta-feira como estão habituados a resgatar pessoas no mar. O cenário foi a praia de São Martinho do Porto, onde a Oeste Rescue - Associação de Nadadores Salvadores com sede em Caldas da Rainha, promoveu um simulacro com dois cães desta raça, de forma a evidenciar a mais-valia e complementaridade do socorro a náufragos que podem constituir os cães.

Os cães Terra Nova são uma raça originária do Canadá que possuem caraterísticas que lhes permitem resistir aos rigores do clima extremo e às adversidades do mar, servindo como cão d’água e salva-vidas. Foi essa a razão que fez com que a associação promovesse esta ação em duas praias da zona oeste (São Martinho do Porto e Foz do Arelho).

Segundo Luís Vieira, vice-presidente da Oeste Rescue, “a associação entendeu que também os animais são bem-vindos à praia, nomeadamente aqueles que já têm algum treino e estão devidamente credenciados para o efeito”. Além disso, “procurámos promover uma forma diferenciada de salvamento, não só com nadadores profissionais mas com animais devidamente treinados, e assim transmitir à comunidade que os cães também podem efetuar salvamentos”.

Apesar de já existirem a nível nacional casos em que são usados os animais para este tipo de situações, o vice-presidente da Oeste Rescue, sublinhou que “ainda é preciso haver uma conversação com o Ministério de Defesa Nacional para que esta situação seja regulamentada”.

Luís Vieira também reforçou a ideia que os animais são uma “mais-valia para atividade dos nadadores e uma alavanca que pode vir a ser incrementada”.

Estes dois Terra Nova são treinados num clube na Suíça, em que são submetidos a situações semelhantes de resgate. De acordo com a proprietária, Natércia Méan, “simulamos estas situações para mostrar às pessoas que estes cães podem ser utilizados na comunidade, como uma mais-valia no socorro a náufragos”. Salientou ainda que “os animais têm um treino específico para que no momento em que abocanham o braço da vítima tenham a perceção de não aleijar”.

Os cães trouxeram para terra várias vítimas, umas inanimadas outras conscientes. A proprietária dos cães mostrou-se bastante “satisfeita”, indicando que “fico descansada quando eles vão nadar com as minhas filhas”.

Vanessa Paiva, uma das vítimas socorridas explicou que “senti-me envolvida pelo cão”. “O animal primeiro rodeou-me e depois esperou que o segurasse, para trazer-me para terra”, adiantou.

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