Só este ano já se verificaram 776 acidentes de trabalho, dos quais 68 resultaram em incapacidades permanentes e 5 nas citadas mortes. Na mesma atividade, registaram-se 162 acidentes marítimos, dos quais, três implicaram a perda total das embarcações (Elinelson, Arcanzil e Mestre Nelson), e recentemente decorrente de encalhe (Segredos do Mar) e naufrágio (Canope), para além do Olívia Ribau, que no conjunto colocaram em grande risco 38 pessoas, das quais as 5 vítimas mortais.
8 sinistros graves, que envolveram 33 pescadores, 7 dos quais morreram, juntam-se a esta lista negra de tragédias ocorridas, este ano, no mar.
“A situação da sinistralidade laboral na pesca constitui, desde sempre, uma preocupação central desta cooperativa”, diz a Mútua.
A adoção de políticas e investimentos que contemplem um plano nacional de portos, e que preveja a urgente intervenção nos portos, barras, molhes de proteção, canais de acesso e demais infraestruturas, o desassoreamento regular, capacitação financeira dos organismos que se ocupam da segurança marítima e a simplificação da legislação sobre segurança marítima são outras das sugestões da Mútua dos Pescadores para a melhoria das condições de segurança no setor.
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