Depois da Moção de Censura ao executivo municipal, apresentada em Assembleia Municipal, a CDU voltou a criticar a gestão da Câmara, desta feita por causa da declaração do PS sobre a postura da Coligação e do documento que apresentou naquele órgão autárquico.
O grupo de apoio aos eleitos da CDU classifica de “injuriosas” as afirmações da bancada do PS acerca do conteúdo da moção, que falou em “mercenários políticos”.
Em comunicado, a CDU refere que tais acusações não lhe causam mossa, porque algumas das vozes que criticaram a coligação “já passaram por variadas agremiações políticas, ou sindicais, em busca de qualquer lugarzinho que ofereça benefício financeiro”.
Sobre a moção, a CDU afirma que a fez porque as propostas feitas pelo PS em campanha eleitoral não foram cumpridas, mas também por causa da forma como “a Empresa Municipal Nazaré Qualifica (EMNQ), está a tratar o processo dos 19 trabalhadores ilegalmente despedidos e a quem o tribunal deu razão e sentenciou a sua imediata reintegração nos seus postos de trabalho”.
Para a CDU, o facto da Empresa Municipal estar a pagar o ordenado aos funcionários sem os reintegrar nos seus postos de trabalho, “denúncia má gestão”.
“Não censurar estas ações já, seria concordar e aceitar aquilo que entendemos serem as ilegalidades que estes processos de não acatamento das sentenças encerram”, diz a CDU em comunicado.
Também alvo de críticas da Coligação é a proposta apresentada pelo presidente do PSD, que aponta a colocação dos trabalhadores não reintegrados na Nazaré Qualifica a prestar serviço em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), o que a CDU classifica como “espantosa e inverosímil”.
Na Assembleia, a reação do PS à moção da CDU foi no sentido de afirmação que esta “estava “fundada em inverdades, insultos gratuitos e total irresponsabilidade política”, com o único objetivo de “marcar a agenda partidária”.
0 Comentários