Segundo a PJ, o detido “procedeu a transferências a débito sem conhecimento e autorização dos titulares das contas, no período compreendido entre os meses de setembro de 2011 e dezembro de 2013”.
“O produto das transferências indevidas serviu para efetuar operações no mercado bolsista, com recurso a contas bancárias tituladas por terceiros das suas relações próximas, para dissimulação da origem ilícita das vantagens que obtinha”, acrescenta um comunicado da Judiciária.
Através daquela prática, o funcionário bancário “conseguiu enriquecimento ilegítimo de valor consideravelmente elevado, com prejuízo para a entidade bancária”, que ressarciu os clientes no valor total de 54 mil euros.
A conduta do suspeito “foi descoberta no âmbito de uma auditoria do próprio banco”, que, segundo António Sintra, coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, “só este ano apresentou uma queixa que esteve na origem da investigação”.
De acordo com o mesmo responsável, a instituição bancária encetou, quando foram detetadas as transferências indevidas, “um processo que levou ao despedimento do funcionário”, que exerce agora a profissão de agente comercial.
O detido, com 32 anos de idade, foi presente à autoridade judiciária competente, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência.
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