“Defendi, no contrato eleitoral (2013), que Mercado deve ter a sua função originária (mercado tradicional) destinando-se o restante espaço às atividades de natureza turística, com lojas de produtos gourmet locais, que promovam Alcobaça junto dos turistas, dinamizando esta área económica”, disse Carlos Bonifácio, justificando, deste modo, a sua oposição à instalação do espaço Cidadão naquele edifício, onde passará a ocupar mais de 800 metros quadrados.
Para o vereador da oposição “é uma mistura de conceitos difícil de compreender”.
“Misturar serviços públicos com atividades turísticas e um mercado tradicional é uma coisa que nunca antes se viu”, disse o vereador.
Por seu turno, o PS, que optou pela abstenção, “não por ser contra a ideia de criação do espaço cidadão mas devido à sua localização”
também defende que o Mercado deve ser o espaço de receção ao turista, e não de mistura de várias ofertas.
“Percebo que a gestão da Câmara (PSD) esteja sob pressão do Governo para executar esta instalação, mas façamos as coisas de modo que o edifício seja, cada vez mais, um elemento de atração de pessoas à sede do concelho”, disse José Canha, vereador do PS.
Para o vereador “não é possível colocar no Mercado, a venda de produtos frescos e tradicionais, serviços, e um welcome center”.
Já a CDU votou favoravelmente este protocolo, assinado no final do mês de abril, com o Governo, concordando com a ideia de que vários serviços e ofertas poderão contribuir para a dinamização de uma área de negócios que tem vindo a perder espaço devido à forte concorrência e condições oferecidas pelas grandes superfícies comerciais instaladas na cidade.
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