Trata-se de uma exposição pioneira que dá a conhecer os primeiros resultados da investigação ainda em curso, reunindo informação documental e fotográfica que atesta, afinal, a existência de várias unidades conserveiras na Nazaré, desde finais do século XIX, muitas já caídas em esquecimento.
Em destaque estão, sobretudo, as memórias, documentos e objetos reunidos junto de antigas trabalhadoras da “Algarve Exportador”, que colaboraram na realização desta investigação, cedendo ao desafio de serem entrevistadas, seguindo um guião comum. O retrato é dado por uma geração, essencialmente nascida nos anos 1940, que aí trabalhou dos anos 1960 até ao seu encerramento.
No espaço urbano e nas memórias locais remanescem as estórias em torno da “Algarve Exportador”, uma das principais empresas do sector, com origem no Algarve e implantação nacional.
Agora que as “conservas” voltam a estar no paladar dos portugueses, e são um produto nacional para exportação, esta exposição marca uma atualidade. É uma “primeira mostra”, uma exposição de memórias e a abertura de um caminho.
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