O relatório demonstra que o município obteve proveitos no valor de 12.208.364,70 euros, o que “representa um aumento de 0,30% relativamente a 2013” e, em contrapartida, reduziu os custos totais para 11.278.733,02 euros, ou seja, menos 60,30% do que no ano anterior.
A câmara, cuja divida totaliza 40.339.917,23 euros, executou em 2014 um orçamento de 51.041.978,00 euros, em que as receitas totalizaram 11.604.725,30 euros e as despesas 11.532.175,97 euros, cumprindo assim “o princípio do equilíbrio orçamental, já que as receitas correntes foram superiores às despesas corrente em 1.715.375,67 euros”, pode ler-se no documento.
Os impostos diretos foram a principal fonte de receita da autarquia, que em 2014 arrecadou nesta rubrica 5,2 milhões de euros, dos quais 4,2 milhões referentes ao Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI).
A segunda maior fatia da receita prende-se com transferências, entre as quais as do Fundo de Equilíbrio Financeiro, que totalizaram 3,6 milhões de euros.
Já no que toca à despesa, a maior fatia, 2.960.675,14 euros, foi gasta com pessoal, apesar de, segundo o relatório, os custos com funcionários terem descido 20,83% em relação a 2013.
Apesar de contabilizar um ativo líquido superior a 53 milhões de euros “os fundos próprios da autarquia apresentam-se negativos em 523.630,02 euros” e a câmara teve em 2014 “um baixo grau de execução”.
Ainda assim, afirmou o presidente da câmara, Walter Chicharro, “diminuiu a dívida em 1.765.860,80 euros”, um exercício possível pelo facto de a autarquia ter visto aprovado um Apoio Transitório de Urgência de mais de sete milhões de euros, e pelo aumento do IMI em cerca de um milhão de euros.
As contas da autarquia foram aprovadas hoje com os votos favoráveis do executivo socialista, mas não mereceram a aprovação dos dois vereadores do PSD e de um independente.
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