Procurar que os associados se liguem mais à sua associação e criar uma agenda própria de eventos que atraiam mais visitantes e turistas à Nazaré são alguns dos objetivos mais imediatos da nova direção.

“Financeiramente, a ACISN tem algumas limitações, mas vamos procurar um bom relacionamento institucional com todas as entidades e, com isso, promover eventos de forma mais assertiva e continuada, pois o grande objetivo da associação é melhorar as condições de todos os associados”, declarou Graciano Dias.

A sazonalidade continua a ser um obstáculo ao crescimento de negócios. A criação de eventos regulares é vista, pela atual direção da ACISN, como uma oportunidade de atratividade à vila nos meses de Inverno, altura em que os negócios da maioria das empresas instaladas sofre uma quebra acentuada.

“Quem está no mercado encontrou a forma para conseguir fazer face às dificuldades, através da especialização e da melhoria da qualidade dos serviços que presta”, refere Graciano Dias, que considera que tanto os serviços como o comércio tradicional da Nazaré têm todas as condições para sobreviver.

“É necessário baixar a sazonalidade porque o Inverno é muito rigoroso e custa a passar quando não se realiza capital”, frisa o dirigente.

Sobre a forte divulgação internacional da Nazaré, nomeadamente através do evento das ondas grandes, que fez com que, segundo um estudo da CISION, esta vila tenha gerado mais notícias do que a capital do país, Graciano Dias defende que “a visibilidade não se traduziu, ainda, para a economia do concelho e há muito a fazer nesse sentido”.

“A ACISN pode ter uma palavra a dizer, juntamente com outras entidades, no sentido de se conseguir um marketing mais agressivo”, defende, acrescentando que a Nazaré tem, por exemplo, “o maior canhão submarino da europa e não estamos a tirar os devidos benefícios”.