Pedro Montalvo aponta como razões para o aumento da população de pombos a existência em abundância de alimento e água, uma vez que as pessoas lhes dão milho, pão ou outros alimentos e assim, não têm necessidade de procurar o seu próprio alimento. Também a existência de abrigos e locais propícios à nidificação, nomeadamente calhas e algerozes, terraços, varandas, foros de telhado, que não são devidamente limpos ou cuidados. O excesso de pombos pode trazer problemas, uma vez que podem ser portadores de doenças transmissíveis ao homem e a outros animais, como tuberculose, criptococose, salmonelose, hitoplasmose, ornitose, dermatites, gastroenterites, toxoplasmose, carraças, pulgas entre outras. Os dejetos de pombos corroem os monumentos históricos e outros edifícios, pois são muito ácidos, danificam a pintura dos automóveis e descoloram as pedras das edificações, e contribuem para a sujidade das ruas, quer pelos seus dejetos, quer pela comida que lhes é distribuída. Existem várias formas de evitar a acumulação de pombos, como não os alimentando, uma vez que eles têm capacidade para procurar o seu próprio alimento. Outra medida passa por limpar regularmente algerozes, calhas, terraços, varandas e foros de telhado dos seus prédios, em especial nos meses de março a julho e em setembro, de forma a remover dejetos, restos de ninhos, penas e ovos, prevenindo entupimentos. Esta limpeza deverá ser realizada com algumas precauções como o humedecimento das poeiras antes de as remover e a utilização de luvas e mascara ou de um pano humedecido a proteger a boca e o nariz. Colocar diversos tipos de redes, vedando o acesso dos pombos aos diversos locais de poiso e nidificação ou utilizar figuras de aves predadoras dos pombos, como falcões e águias ou outras aves de rapina, que funcionam como espantalhos ou objetos de cor brilhante ou refletores da luz solar, que causam incómodo visual aos pombos, são outras hipóteses.
Pombos preocupam em São Martinho do Porto
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