Q

Previsão do tempo

7° C
  • Wednesday 12° C
  • Thursday 13° C
  • Friday 12° C
8° C
  • Wednesday 13° C
  • Thursday 13° C
  • Friday 12° C
3° C
  • Wednesday 12° C
  • Thursday 12° C
  • Friday 12° C

O PS Alcobaça está preocupado com o serviço de atendimento de urgências do Hospital de Alcobaça

Paulo Alexandre

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
O Partido Socialista (PS) questionou o Governo sobre as medidas que pretende tomar para suprir as carências do Hospital das Caldas da Rainha e Alcobaça, cujas condições de atendimento os deputados consideram ter-se agravado na época de Natal.

Que medidas pretende o Ministério da Saúde tomar “para suprir as carências observadas [no Hospital das Caldas da Rainha e em Alcobaça] ” é o que pretendem saber os deputados socialistas eleitos pelo círculo de Leiria, que questionaram o Governo sobre o agravamento das condições de atendimento aos doentes daquelas unidades.

No documento, Odete João, João Paulo Pedrosa e Jorge Gonçalves fazem um balanço “francamente negativo” dos dois anos de criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) – onde se integram as unidades de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, criticando, sobretudo, o Serviço de Urgência.

Os deputados sustentam que o atendimento aos doentes se agravou “com a escassez de recursos humanos” e a sobrecarga dos profissionais, com particular incidência “na época de Natal e início do ano”.

A “sobrecarga acumulada de trabalho e a consequente desmotivação por parte dos profissionais, acrescida do despedimento, dispensa ou contratação precária de enfermeiros, como aconteceu recentemente, colocam em risco a segurança e a qualidade dos cuidados prestados”, sustentam no documento.

As críticas estendem-se ainda ao “insuficiente número de camas” que obriga “a que os doentes tenham que ficar internados em macas, nos corredores, sem quaisquer condições de conforto, segurança e dignidade”.

Tanto mais que, segundo os deputados, entre 2013 e 2014 “desapareceram 40 camas de internamento, numa zona já por si deficitária”, levando a que corporações de bombeiros tenham visto “as suas macas retidas por falta de camas”.

A “falta de investimento em equipamento hospitalar (macas, aparelhos medidores de tensão e seringas infusoras entre outros) e a ausência de manutenção e reparação do existente” é outra das críticas apontadas ao CHO.

Um cenário que levou os deputados a questionarem o Ministério da Saúde sobre se houve, durante a época natalícia, uma procura superior dos serviços, bem como quantas equipas de enfermagem funcionaram abaixo dos rácios legalmente definidos, quais os tempos de espera a que os doentes foram sujeitos e quantas macas foram retidas pelo hospital.

Contactada pela agência Lusa, a administração do CHO afirmou estar a ser feito o levantamento dos dados pedidos para ser enviado ao Ministério da Saúde.

O CHO integra, além dos hospitais de Alcobaça e Caldas da Rainha, as unidades de Torres Vedras e Peniche, servindo mais de 292.500 pessoas residentes das Caldas da Rainha, Torres Vedras, Peniche, Óbidos, Bombarral, Cadaval, Lourinhã.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Últimas

Artigos Relacionados

“Bigger Than Life” considerado o Melhor Filme Turístico do Mundo

O vídeo promocional do município da Nazaré – “Bigger Than Life”, foi considerado o Melhor Filme Turístico do Mundo, na categoria ‘Cidade’. A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no passado dia 27 de novembro, no 36.º World Tourism Film Awards, que decorreu em...

doc

Orçamento da Câmara Municipal de Alcobaça aprovado

Os Documentos Previsionais 2025 da Câmara Municipal de Alcobaça e dos Serviços Municipalizados de Alcobaça, foram submetidos à votação pelo executivo camarário, no dia 29 de novembro, em sede de Reunião de Câmara Extraordinária. O Orçamento da Câmara Municipal de...

CMA