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O PS Alcobaça está preocupado com o serviço de atendimento de urgências do Hospital de Alcobaça

Paulo Alexandre

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O Partido Socialista (PS) questionou o Governo sobre as medidas que pretende tomar para suprir as carências do Hospital das Caldas da Rainha e Alcobaça, cujas condições de atendimento os deputados consideram ter-se agravado na época de Natal.

Que medidas pretende o Ministério da Saúde tomar “para suprir as carências observadas [no Hospital das Caldas da Rainha e em Alcobaça] ” é o que pretendem saber os deputados socialistas eleitos pelo círculo de Leiria, que questionaram o Governo sobre o agravamento das condições de atendimento aos doentes daquelas unidades.

No documento, Odete João, João Paulo Pedrosa e Jorge Gonçalves fazem um balanço “francamente negativo” dos dois anos de criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) – onde se integram as unidades de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, criticando, sobretudo, o Serviço de Urgência.

Os deputados sustentam que o atendimento aos doentes se agravou “com a escassez de recursos humanos” e a sobrecarga dos profissionais, com particular incidência “na época de Natal e início do ano”.

A “sobrecarga acumulada de trabalho e a consequente desmotivação por parte dos profissionais, acrescida do despedimento, dispensa ou contratação precária de enfermeiros, como aconteceu recentemente, colocam em risco a segurança e a qualidade dos cuidados prestados”, sustentam no documento.

As críticas estendem-se ainda ao “insuficiente número de camas” que obriga “a que os doentes tenham que ficar internados em macas, nos corredores, sem quaisquer condições de conforto, segurança e dignidade”.

Tanto mais que, segundo os deputados, entre 2013 e 2014 “desapareceram 40 camas de internamento, numa zona já por si deficitária”, levando a que corporações de bombeiros tenham visto “as suas macas retidas por falta de camas”.

A “falta de investimento em equipamento hospitalar (macas, aparelhos medidores de tensão e seringas infusoras entre outros) e a ausência de manutenção e reparação do existente” é outra das críticas apontadas ao CHO.

Um cenário que levou os deputados a questionarem o Ministério da Saúde sobre se houve, durante a época natalícia, uma procura superior dos serviços, bem como quantas equipas de enfermagem funcionaram abaixo dos rácios legalmente definidos, quais os tempos de espera a que os doentes foram sujeitos e quantas macas foram retidas pelo hospital.

Contactada pela agência Lusa, a administração do CHO afirmou estar a ser feito o levantamento dos dados pedidos para ser enviado ao Ministério da Saúde.

O CHO integra, além dos hospitais de Alcobaça e Caldas da Rainha, as unidades de Torres Vedras e Peniche, servindo mais de 292.500 pessoas residentes das Caldas da Rainha, Torres Vedras, Peniche, Óbidos, Bombarral, Cadaval, Lourinhã.

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