É, ainda, uma das obras cistercienses mais bem conservadas, mas o futuro desta larga área de património arquitetónico continua a ser uma preocupação, designadamente ao nível da “preservação constante, construção de acessos para pessoas com mobilidade reduzida, ocupação dos espaços devolutos, recuperação das esculturas em terracota e sua musealização, conforme enunciou o direto do Monumento, Jorge Pereira de Sampaio.
De acordo com o responsável pelo monumento, “a reabertura da Capela do Desterro e a abertura de uma nova loja, na Sala das Conclusões” são outras das suas preocupações, tendo ainda solicitado a abertura, a público “de novos percursos” dentro do monumento.
O diretor-geral do Património Cultural, Nuno Vassallo e Silva também manifestou a preocupação pela permanente “preservação” destes espaços de cultura e identidade, referindo que é uma “enorme responsabilidade gerir e conservar um monumento que é património da humanidade”. Ainda assim, segundo o diretor-geral, o “balanço destes 25 anos como património mundial, é bastante positivo”.
A requalificação exterior do monumento e a recuperação do antigo sistema hidráulico cisterciense, que passou a ser visível aos visitantes e turistas “elemento essenciais” da história e existência da Ordem Cisterciense, a partir de uma obra da Câmara Municipal, foram, também, realçados pelo diretor-geral, como factos que também têm contribuído para uma maior divulgação deste momento.
A participação e envolvimento da população nas ações relacionadas com o Mosteiro foram, igualmente, enaltecidas pelo responsável, para quem isso demonstra o “afeto” da população pelo seu património.
Por seu turno, Paulo Inácio reforçou, na ocasião, o seu desejo de ver o “hotel de luxo instalado no Mosteiro de Santa Maria”, local de espiritualidade, sem a qual “não entenderíamos a riqueza arquitetónica deste local”, disse, por seu turno, D. José Traquina, bispo auxiliar de Lisboa.
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