No seu balanço de funções, o autarca refere-se às “más práticas do passado” assim como a uma “dívida desproporcional” que conduziram a uma situação de dificuldades de gestão, que tem, por essas razões, vindo a ser “condicionada”.
Walter Chicharro admite que algumas das dificuldades financeiras eram do conhecimento público antes da tomada de posse, em outubro de 2013, tais como o “valor aproximado da dívida”, mas refere que, foi depois do início do exercício de funções na presidência, que foi “surpreendido com os casos da Área de Localização Empresarial (ALE), Centro de Alto Rendimento (CAR-SURF) e os Centros Escolares, cujas verbas existentes os adjudicatários nunca chegaram a receber; assim como as penhoras diárias, a desorganização funcional e estrutural da Câmara Municipal, as inúmeras ações judiciais”.
Apesar das atuais dificuldades, o autarca considera que “os próximos anos serão determinantes para o Município da Nazaré” e aponta as metas que poderão fazer a diferença.
A redução significativa da despesa corrente, a reorganização em curso – transversal a todos os setores -, a restruturação e formulação de regulamentos imprescindíveis para o bom funcionamento da autarquia, as auditorias em curso que, certamente, nos permitirão perceber detalhadamente como chegámos até aqui, ou a manutenção gradual dos espaços e equipamentos públicos extremamente degradados – estradas, passeios, Ascensor, Cine-Teatro, Centro Cultural, Mercado Municipal, Parque da Pedralva, Piscina Municipal, Centros Escolares e o próprio edifício dos Paços do Concelho -, entre outras medidas essenciais, “são exemplos claros de que este governo da Câmara Municipal da Nazaré se pauta por uma gestão criteriosa e prudente com base na sustentabilidade dos recursos, e pelo indispensável equilíbrio entre programa de atividades, orçamento, despesa e receitas”.
Um ano de mandato revisto em:
http://nazaredns.com/boletim_municipal/01/
0 Comentários