Na mesma semana, na passada quarta-feira, foi também recolocada a segunda bóia oceânica (MONICAN1) ao largo das Berlengas/Farilhões. Aí já não há verdadeiramente problemas com artes de pesca.
A bóia da Nazaré iniciou funções em 2010, no âmbito do projeto Monican (Monitorização do Canhão da Nazaré, financiado pelo programa EEA Grants, que decorreu entre 2008 e 2011), que implementou um sistema de monitorização das condições oceânicas que afetam a área do canhão da Nazaré, o grande vale submarino que se estende desde profundidades de cinco mil metros até poucas centenas de metros da praia da Nazaré.
Equipada com diversos sensores, a bóia constitui um sistema de medição da agitação marítima, medindo a altura das ondas, a sua direção e período. Os dados colhidos são transmitidos, a todas as horas, para o Instituto Hidrográfico, e depois encaminhados para a página eletrónica do projeto MONICAN, onde ficam disponíveis em tempo quase real para o público em geral (monican.hidrografico.pt; www.hidrográfico.pt).
Diariamente, o Instituto Hidrográfico produz ainda tabelas para cada bóia, com observações das últimas 24 horas, seguidas das previsões até 60 horas de agitação marítima, e dos parâmetros meteorológicos, que são difundidas para o Centro de Apoio para a Pescas e o Mar na Nazaré, bem como para as Capitanias e Administrações Portuárias da Nazaré e Peniche. Portuguese Surf Film Festival.
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