O Provedor da Santa Casa, João Carreira, classifica de “ambicioso” o projeto que “é perseguido há vários anos pela instituição”.
A intenção é construir 60 apartamentos assistidos, o que irá ser feito de forma faseada. “Vamos começar com 13 apartamentos e só depois de vermos a receção da comunidade é que iremos prosseguir”.
João Carreia explicou que “a comercialização destes apartamentos será feita em regime de usufruto, uma modalidade que ainda não está no hábito dos portugueses e não sabemos se terá êxito”.
Os apartamentos que estão a ser projetados pela Santa Casa retornam à propriedade da misericórdia quando com a morte dos ocupantes, que, neste negócio, apenas compram o usufruto do espaço, e não a propriedade do mesmo, que não passará como herança para nenhum membro da família.
Para tentar captar investidores, dois membros da Santa Casa viajaram, recentemente, até ao Médio Oriente, e apresentaram o projeto ao congénere de Macau, José Freitas, que se terá mostrado “interessado em fazer parcerias com a Misericórdia de Alcobaça”.
“Queremos que este projeto atraia estrangeiros e que não se destine apenas a residentes locais”, afirmou João Carreira.
As residências assistidas serão construídas com capital próprio da Instituição, o que implicará “um grande esforço financeiro”.
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