O presidente demissionário, Jorge Esteves de Carvalho, explica que a decisão está relacionada com a ”perda de confiança de alguns elementos da direção por atos de gestão com os quais não se identifica”.
“Eu não poderia deixar de confrontar as pessoas com a situação encontrada, nem continuar [à frente do clube] no caso dessas pessoas não se demitirem”, acrescentou o dirigente, para explicar esta saída inesperada.
Jorge Esteves de Carvalho refere ainda que “não havendo condições de trabalho nem de cumplicidade entre a equipa, decidi apresentar a demissão, explicando as razões”, acrescentando que na sequência disso, “outros elementos eleitos decidiram acompanhar-me na saída, à exceção de dois”.
A direção demissionária assumirá a gestão corrente do Ginásio “que é o mínimo que poderemos fazer, porque o Clube não tem culpa pelas pessoas que por lá passam” até à realização da próxima Assembleia extraordinária.
“Queremos garantir a normalidade possível num período crucial, que é o de arranque da época”, garante Jorge Esteves de Carvalho, desmentindo, ainda, que sejam as dívidas do clube a forçar a esta tomada de posição, remetendo para os “atos de gestão identificados, que têm, por trás, benefícios pessoais e não dos do Ginásio, e que levaram a instituição à situação financeira atual”, a razão da queda da equipa dirigente.
“Há atos de gestão, anteriores a mim, que prejudicaram o clube”, frisa.
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