“É mais fácil cozinhar do que governar, mas têm alguns aspetos em comuns, como a necessidade de juntar ingredientes diferentes para conseguir melhores resultados”, afirmou o ministro Miguel Poiares Maduro, em Alcobaça.
O ministro usou, na receita, maçã, pera e ameixa da região, e recheou tomates com estes ingredientes para, no final, apresentar uma sobremesa.
“Na cozinha tem que se ter mais concentração do que no Governo”, afirmou enquanto confecionava o prato, sob o olhar atento e levemente desconfiado do chefe Albano Lourenço, do restaurante Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Em causa estava apenas o facto de se tratar de uma sobremesa feita com tomates, “algo pouco usual”, mas, uma receita que o ministro escolheu sem medo, já que “o Governo está habituado a viver com a desconfiança”.
Avisando o público de que, se a receita corresse bem o mérito seria dele próprio, mas se corresse mal seria do ‘chef’, o ministro conseguiu a aprovação de quem provou a sobremesa, mas não sem antes ser submetido a mais um teste culinário em que ajudou no Albano Lourenço a confecionar o prato principal.
Poiares Maduro distribuiu, depois, a iguaria pela assistência, revelando ser bem-humorado.
“Se fosse o Primeiro-Ministro contava as favas para ver se todos tinham quantidade igual”, afirmou enquanto distribuía pratos para oferecer à assistência.
As receitas cumpriram “o objetivo de mostrar que partindo de produtos tradicionais podemos surpreender as pessoas”, salientou o ministro, considerando que o projeto revelou também o “o desenvolvimento e a competitividade do nosso território”.
Com a lusa
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