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Carlos Bonifácio contra a proposta de intervenção no Mercado Municipal

Paulo Alexandre

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As obras de Requalificação do Mercado Municipal de Alcobaça deverão começar antes do final do mês de maio, segundo deliberação da Câmara Municipal.

O vereador do CDSPP na Câmara de Alcobaça é contra a proposta de intervenção no Mercado Municipal, por entender que “é pouco ambiciosa, mistura conceitos e usos pouco adequados para aquele espaço”.

“Estive envolvido numa candidatura, em 2009, que visava dotar o mercado municipal de vários serviços de apoio ao turismo da cidade, onde se incluía a instalação de lojas âncora com artigos regionais, produtos agrícolas e seus derivados (compotas, doces, bebidas licorosas, etc.), posto de atendimento a turistas, cafetarias, serviços de restauração, sanitários públicos) ”, explica o vereador, adiantando que estes equipamentos iriam “manter a função original do Mercado, funcionado esta infraestrutura como porta de entrada aos milhares turistas vindos em autocarros de turismo e não só, que demandam a cidade de Alcobaça”.

“Esta foi uma candidatura aprovada pelos fundos comunitários que a câmara desperdiçou, preferindo intervir no jardim do tribunal gastando milhões de euros”, frisou.

De acordo com o vereador, a intervenção que a Câmara propõe é “minimalista”, no sentido em que melhora as áreas de venda do mercado, intervem nas casas de banho e coloca o balcão único no mercado (um serviço administrativo do Município).

“Não sou contra o Balcão Único, considero é que aquele espaço não é o adequado para o seu funcionamento, porque mistura conceitos antagónicos, vai localizar-se numa zona onde existem grandes dificuldades de estacionamento”, refere o vereador, que sugeriu a sua instalação deste serviço nas escolas primárias desativadas da cidade, no Centro de Negócios, ou até no Rossio.

Paulo Inácio reagiu, afirmando que as “críticas são de quem não tem responsabilidades e não sabe como as coisas decorrem ao nível de fundos comunitários e fundos disponíveis”.

“O que nós estamos a fazer é o necessário, como resolver o caso do telhado, ainda com amianto”, disse o autarca, frisando que a candidatura prevê outras melhorias, e que avançarão quando existirem, de novo, fundos disponíveis ou fundos comunitários.

Para Paulo Inácio “as decisões são tomadas para respeitar o equilíbrio financeiro e de acordo com as necessidades, só assim teremos sustentabilidade económica e financeira”.

“Vamos fazer a primeira parte, substituindo o telhado e o balcão único. Temos ambição. Mas não se pode fazer tudo de uma vez. Não há disponibilidade financeira para isso”, disse o autarca, frisando que “estou aqui para manter o equilíbrio financeiro da Câmara e termos ambições”.

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