Em comunicado, a concelhia, que admite o mau momento financeiro da Câmara Municipal, o qual atribui “à gestão ao longo dos últimos anos liderada pelo PSD”, recorda que a candidatura do PS, nas últimas eleições autárquicas, recusou a redução de pessoal optando pela questão da despesa corrente”, e que o “executivo Socialista [eleito nas autárquicas] justifica a dispensa de quatro funcionários da Biblioteca da Nazaré pela atual conjuntura económica”.
“Deixamos a nossa solidariedade para com os visados neste processo que viram as suas expectativas defraudadas por este Executivo”, reforça o CDS-PP, que se manifesta preocupado com outras informações dadas pelo atual Executivo que “pondera a possibilidade de não renovar 50 contratos de funcionários da Empresa Municipal até ao fim do mês de Junho segundo adianta o próprio à agência Lusa”.
A Comissão Política do CDS-PP da Nazaré reconhece que, devido às dificuldades financeiras, o executivo socialista está “desprovido das soluções que afirmava ter em período de campanha eleitoral”, mas acrescenta que o “CDS-PP Nazaré não pactua com este tipo de situação, como também não pactuou com a postura adotada com a inevitabilidade da adesão ao Programa de Apoio à Economia Local que o PS teimou em recusar na sua senda pelo poder autárquico”.
Os centristas garantem que continuarão a fazer parte da solução “honrando quele que foi o compromisso político com o Concelho da Nazaré e os seus habitantes e que apresentou ao Executivo Camarário em reunião entre as duas estruturas”, mas “não deixará de apontar a falta de coerência entre as propostas eleitorais e atos governativos”.
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