Quando as obras estiverem concluídas, será mais um ponto de apoio ao acolhimento dos milhares de peregrinos que se deslocam ao Sítio, por causa do culto a Nossa Senhora da Nazaré, visitando o segundo maior Santuário mariano da Região.
O Palácio foi mandado construir em 1718, para acolher a Família Real, que vinha em peregrinação. Com o fim da Monarquia, chegou a acolher a realização de bailes de carnaval, uma escola feminina e um jardim de infância (2003).
Quando o projeto de reabilitação do espaço estiver concluído, é intenção da Mesa da Confraria criar espaços interiores para visitas culturais, com exposições ou concertos musicais, e “transformar parte do espaço num restaurante com capacidade para acolher grandes grupos de visitantes, que se deslocam à Nazaré, particularmente ao Sítio”, explicou Nuno Batalha, presidente da Mesa da Confraria, adiantando que “o piso térreo do edifício” é o espaço indicado para esse serviço.
A inexistência de um espaço único com dimensões suficientes para acolher grandes grupos em visita à terra é uma das lacunas regulamente apontadas por operadores turísticos à Confraria.
“Ainda há pouco tempo, um operador turístico lamentou a inexistência de um espaço com dimensão suficiente para acolher grupos grandes que traz, em almoços”.
De acordo com Nuno Batalha, o objetivo deste projeto de reabilitação do Palácio Real, que está em curso, é “trabalhar na dinamização daquele espaço, a partir do turismo religioso, servindo o Santuário, com obtenção de receitas extraordinárias”.
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