“Este equipamento que é, sem dúvida, o de maior relevância do concelho não pode continuar na situação em que se encontra e como tal muito terá de ser feito”, refere a moção, onde a autarquia afirma a sua disponibilidade para “participar na fase de planeamento, execução e gestão dos diferentes projetos” que sugere à tutela do Porto de Abrigo. A reparação dos molhes norte e sul, cujas estruturas se encontram deterioradas e em acelerado processo de degradação, colocando em causa a livre entrada e saída de embarcações na área portuária e agravando os riscos de segurança para pessoas e bens; a dragagem do Porto e da entrada da barra portuária, onde o processo de assoreamento tem vindo a dificultar o fim do mesmo; a reparação dos cais e áreas de passagem de tripulantes de embarcações, que atualmente apresentam deficiências para funções para as quais foram projetadas; e a organização do espaço físico terrestre do Porto da Nazaré em que se possam gerar possibilidades de implementação empresarial: de cariz marítimo (junto à área de armazéns); e de cariz turístico (junto à envolvente da atual Marina de Recreio), são as intervenções solicitadas pela Câmara da Nazaré à tutela do Porto. O executivo camarário considera essencial “reforçar a importância desta infraestrutura na componente de apoio à atividade piscatória, assim como, potenciar o acolhimento de infraestruturas que possam acolher outras atividades económicas de relevância”. A concretização deste equipamento de apoio à pesca e lazer durou décadas. Vários projetos e estudos foram feitos, ao longo de anos, mas a construção do porto de abrigo só foi iniciada em dezembro de 1979, já durante o mandato do II Governo Constitucional, resultando de uma promessa eleitoral de Mário Soares. A construção foi concluída em 1985.
Câmara solicita intervenção da tutela no Porto de Abrigo da Nazaré
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