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Nazarenas e Nazarenos

José Vila Mona Batalha

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A poucos dias das eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, gostaria de deixar aqui um profundo agradecimento a todos aqueles que se disponibilizaram para integrar, como cidadãos independentes, as listas do MPT – Partido da Terra para o concelho da Nazaré, lideradas pelo António Salvador, e das quais também faço parte.

Aproveito também esta oportunidade para felicitar todos os seus familiares mais próximos, reconhecendo o importante papel que têm no decurso da campanha autárquica, como garante da estabilidade emocional, imprescindível para quem se envolve neste tipo de projetos.

Uma palavra de reconhecimento também para aqueles que por várias razões não integram as listas do MPT – Partido da Terra, mas que desde a primeira hora manifestaram o seu apoio e disponibilidade para estar ao nosso lado nesta caminhada, que todos desejamos triunfal.

Contamos com todos vós. Podem contar connosco.

As eleições autárquicas de 29 de Setembro serão realizadas no meio de uma crise profunda, onde o futuro é de incerteza e preocupação para todos os portugueses e onde a única certeza é o aumento do desemprego e a diminuição do rendimento disponível das famílias, empresas e instituições.

Neste cenário de crescentes restrições financeiras e de escassez de recursos, a atividade do poder local não se compadece com irresponsabilidade, com gestão de ciclos políticos, nem com interesses privados que hipotecam o futuro de novas gerações no nosso concelho.

Estas eleições autárquicas, são por isso mais do que um simples ato eleitoral, são um desafio à competência, à capacidade de empreender uma visão de futuro, à missão de servir.

A política autárquica é muito mais do que fazer obras, ou realizar eventos avulsos: é definir estratégias, envolver pessoas e instituições, perceber quais são os seus anseios e aspirações e trabalhar em prol do bem comum e da qualidade de vida das pessoas e não em função de interesses pessoais.

É por isso fundamental ouvir as pessoas, construindo mecanismos de envolvimento e estímulo à sua participação e com elas construir o futuro.

Os cidadãos independentes candidatos do MPT – Partido da Terra apresentam-se às eleições autárquicas, com confiança, mas ao mesmo tempo conscientes da árdua tarefa que nos espera.

Durante vinte anos, o concelho da Nazaré foi governado sem qualquer estratégia definida, gerido de uma forma populista, que serviu para ganhar eleições.

Por outro lado, uma gestão egocêntrica e pouco transparente, conduziu a autarquia a uma situação financeira preocupante, da qual não se conhece sequer a sua dimensão, pois todos os dias aparecem indícios de que novas surpresas vêm a caminho.

A autarquia é hoje uma instituição à deriva, sem rumo, sem liderança, desesperadamente à espera de comando.

Estamos preocupados.

Mas acreditamos na competência, empenhamento, capacidade de trabalho e sentido de responsabilidade dos trabalhadores do Município e da empresa municipal.

O exercício do poder público deve em nosso entender estar sujeito a valores éticos, evitando a promiscuidade, a corrupção e o clientelismo.

O modelo de gestão municipal que propomos aos nossos Munícipes é por isso um compromisso com valores (transparência, equidade e eficiência), pois acreditamos que só com confiança e justiça será possível fazer bem feito.

A política autárquica não pode ser feita de promessas, mas assente numa estratégia que integre o económico com o social e o ambiental, envolvendo as pessoas, as empresas e as instituições.

Serão criados mecanismos que assegurem uma intervenção efetiva dos Munícipes na tomada de decisões da nossa vida comunitária.

O projeto do MPT – Partido da Terra para o concelho da Nazaré, assenta em três bases:

1º – Conceito de serviço público

As autarquias têm que estar ao serviço de todos, serem colaborantes com as pessoas e as instituições, privilegiando a justiça e a coesão social e só têm razão de existir se forem capazes de responder às necessidades das populações e desta forma contribuírem para o aumento da sua qualidade de vida.

Nós queremos uma gestão com as pessoas e para as pessoas.

Mas a responsabilidade das autarquias não pode ser apenas dirigida para o exterior, para nós é fundamental que as pessoas que trabalham na instituição se sintam felizes e seguras no seu posto de trabalho.

Nenhuma organização consegue atingir os seus propósitos, se os seus trabalhadores não estiverem motivados. O seu empenho e dedicação são indispensáveis para que o nosso projeto possa atingir os objetivos que todos nós desejamos.

Connosco, a preservação dos postos de trabalho e a criação de condições dignas para o seu desenvolvimento são princípios dos quais não abdicamos.

Para nós os trabalhadores, têm nome, rosto, família, não são apenas números.

2º – Necessidade de controlar e equilibrar as contas da autarquia

Qualquer instituição só é sustentável se tiver uma gestão financeira equilibrada, que permita ter uma estratégia e desenvolver políticas e investimentos de acordo com os seus objetivos.

Organização e rigor na utilização dos recursos financeiros são fundamentais para que se possa tomar opções estratégicas, sem hipotecar o futuro.

Connosco, a governação será rigorosa, equilibrada, transparente e responsável.

3º – O futuro do concelho da Nazaré

A gestão autárquica não pode estar dependente de ciclos eleitorais, nem assente em obras e eventos avulsos que apenas contribuem para enaltecer o ego dos governantes, ou favorecer interesses privados ou corporativos.

O futuro passa por uma visão estratégica e integrante para o concelho, envolvendo as pessoas e as instituições e onde o espírito de serviço público seja a base para o estabelecimento de compromissos, capazes de promover um desenvolvimento sustentável.

A conjuntura em que vivemos torna ainda mais prioritária uma política orientada para as pessoas.

Queremos um modelo de comunidade mais justa e solidária, onde os valores morais, éticos e sociais estejam permanentemente presentes.

Porque temos um património histórico de excelência, porque preservamos a nossa identidade cultural, consideramos ser imprescindível a aposta em sectores como o Turismo, a Cultura e o Património.

A Nazaré não pode continuar a ser apenas um local de passagem para o turismo que nos visita. Turistas que entram na vila apressados e saem a correr, desconhecendo também a nossa oferta nas restantes freguesias.

Mas a nossa aposta não se esgota obviamente nestes setores.

Porque temos um projeto que queremos sustentável e direcionado para o futuro, a nossa aposta passa também pelo apoio à criatividade e ao empreendedorismo, e pela promoção dos produtos tradicionais.

Connosco a marca NAZARÉ será uma aposta estratégica na valorização dos produtos tradicionais.

Haverá uma política virada para as empresas do concelho, para que possamos contribuir para estancar o desemprego galopante que nos assola.

Assumo, tal como sei que o meu candidato António Salvador assume, perante todos: primeiro estão as nossas Empresas, as nossas Famílias.

Não contem connosco para guerras pessoais, discursos ofensivos ou atitudes difamatórias.

Também aqui queremos ser diferentes.

Combatemos políticas, ideologias, não pessoas.

Somos diferentes pela competência, pela confiança, pelo projeto.

Porque todos sentimos que é necessário mudar,

Porque acreditamos ter uma equipa de pessoas com princípios, competentes e responsáveis,

“UNIDOS PELA NOSSA TERRA E MAR”

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