Imaginemos que somos chegados a uma rotunda com oito saídas (todas as forças políticas que concorrem à autarquia); obrigatoriamente somos forçados a escolher um caminho. Ir em frente é sempre a opção mais fácil, é continuar no mesmo percurso e voltar ao mesmo lugar, é iludirmo-nos a pensar que vamos encontrar uma Nazaré diferente, mas não!… É continuar a ver contentores de profundidade metálicos, que não servem para nada, na marginal (em frente ao campo de futebol de praia) ao lado dos contentores de plástico verdes (já que não há mais verde, temos os mamarrachos dos contentores), é verificar que nos sanitários do Bar da Onda “fantasma” (frente às Varandas) as portas trancadas com barrotes de madeira e pregos deram lugar a mais um contentor WC, é apreciar as pseudo-barracas dos vendedores ambulantes ao lado da Biblioteca Municipal, é chegar à Nazaré e cair nos buracos em frente aos lavadores da Pederneira ou mergulhar nas ondas da estrada na entrada do Porto de Abrigo, é procurar informação sobre a nossa terra nos placards da marginal e verificar que lá não há nada disso, é ir às festas no Sítio e não haver passeios para lá chegar em segurança, é haver um Parque Atlântico que ninguém utiliza, a não ser a Câmara, é não valorizar a Pederneira, berço de todos os nazarenos, é constatar que a Área Empresarial (ALE do Valado) está deserta, às moscas, é construir o Centro Escolar na Nazaré numa zona residencial impensável para o efeito, é não construir o Centro Escolar em Famalicão, é lembrar-se que Fanhais só existe em épocas eleitorais, é concluir o edifício da Junta de Freguesia a correr só porque as eleições estão aí, etc, etc…
Não! Quem quiser um Concelho respeitável deve olhar para as outras saídas que a rotunda propõe e, analisando o que cada uma oferece, e avaliando as pessoas que indicam o percurso, tomar o caminho que, em consciência, merece a sua confiança, pela seriedade e competência.
O voto ainda é secreto. Não há, felizmente, a obrigação de votar aqui ou ali.
O voto não se compra nem se vende! O voto é dos poucos atos verdadeiramente livres. Vamos usar a nossa liberdade e vamos votar onde a nossa consciência ditar.
Votar, mais do que um direito, é um dever. Reclamar, exigir, avaliar, opinar, julgar, louvar, contestar, felicitar, não chega. É preciso votar.
Independentemente do local onde tenhamos que nos dirigir no próximo dia 29 de setembro, não nos vamos abster de votar. Há que baralhar as contas de quem (pensa que) já tem as favas contadas.
A sorte protege os audazes. Para ter sorte é preciso escolher sem amarras, é preciso apostar em pessoas que, habituadas ao trabalho, fazem a diferença. Por isso escolhi uma equipa em cujas pessoas acredito.
Eu sou livre. Eu já escolhi. Eu vou votar. E vocês?
Se ainda se orgulham do vosso Concelho, da vossa terra, do vosso bairro, da vossa rua, votem também. Não permitam que outros decidam por vós!
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