Q

Previsão do tempo

13° C
  • Thursday 14° C
  • Friday 12° C
  • Saturday 11° C
13° C
  • Thursday 14° C
  • Friday 13° C
  • Saturday 10° C
12° C
  • Thursday 13° C
  • Friday 13° C
  • Saturday 10° C

Exposição Coletiva de Fotografia no Centro Cultural da Nazaré

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
Abriu a 20 de agosto, no Centro Cultural da Nazaré (antiga lota), uma exposição coletiva de fotografia, que ficará exposta até 31 de agosto, sábado. “Entre o Céu e o Mar”, de Vitor Estrelinha, e “Arte Xávega, de António Balau, são as duas mostras patentes neste espaço.

Composta por treze fotografias, “Entre o Céu e o Mar” retrata a força do mar da Nazaré nos meses do Outono e Inverno.

“Arte Xávega”(*), exposição composta por 20 imagens, retrata a recriação desta arte de pesca nos anos 90, na praia da Nazaré. Esta mostra, que já se apresentou na sede do Banco de Portugal, em Lisboa; na sede do Instituto da Juventude, de Leiria e na sede do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina, apresenta-se, agora, na antiga lota.

Entradas Livres.

Horário:

Até 25/8: 9h às 21h

A partir de 26/8: 9h30-12h30; e 14h30-18h30

Recriação da Arte Xávega na Nazaré

A companha da xávega da Nazaré sai ao mar durante a manhã, na embarcação típica desta arte, para lançar as redes que, à tarde, são “aladas” (puxadas) a partir de terra, por homens, mulheres e crianças. Este é o momento mais visível e mais emblemático da recriação, também participado por muitos turistas.

O peixe capturado é, posteriormente, vendido numa improvisada lota de praia, reconstituindo também os antigos processos de venda, nomeadamente o “chui” – o sinal de compra do pescado.

A arte xávega é um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal da Nazaré. Foi introduzida em meados do século XVIII pelos pescadores vindos de Ílhavo e da Costa de Lavos, que se fixaram na nova praia. Com eles trouxeram as grandes redes de arrasto, que aqui foram modificadas e adaptadas às condições da costa nazarena, tornando-se mais pequenas e mais eficazes na faina.

Também os barcos foram moldados, pelos calafates locais, a este tipo de rebentação e ondulação. Assim, nasceu o emblemático barco-de-bico ou da xávega, de fundo achatado a prolongar-se arqueado até à proa, que remata num bico aguçado, de ré cortada e sem quilha. Formato adequado para entrar ao mar sem se virar e para encalhar mais facilmente.

A arte xávega caiu em desuso nas últimas décadas do século XX, devido a fatores de ordem económica e social e, sobretudo, pelo avanço da tecnologia de captura de pescado.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Artigos Relacionados

Histórias Felizes na Biblioteca Municipal José Soares

“Histórias Felizes”, livro escrito por Susana Figueira com ilustração de Tatiana Dolgova, foi apresentado aos leitores, no passado sábado, dia 2 de março, no auditório da Biblioteca Municipal José Soares, na Nazaré. Publicado em dezembro de 2023, pela Flamingo...

prof susana

Cistermúsica Sacra decorre em Alcobaça de 16 a 31 de março

A segunda edição do Cistermúsica Sacra vai realizar-se em Alcobaça, de 16 a 31 de março, dedicada ao tema: “A Música Coral no Mosteiro de Alcobaça”, com direção artística de Pedro Teixeira e Tiago Morin. O evento destina-se a dois grupos com currículos e contextos...

“O Segredo da Lagoa Escura” Nuno Matos Valente vence Prémio Nacional

A obra “O Segredo da Lagoa Escura”, da autoria do escritor Nuno Matos Valente, residente em Alcobaça, foi a grande vencedora da 2.ª edição do Prémio Nacional Literário João de Deus (PNLJD), dedicada à literatura infantil e juvenil. A iniciativa é promovida pelo...

nuno matos valente