“Há determinados circos que devem acabar, porque há muita gente no trapézio a fazer cambalhotas e a virar casacas e a pensar que não se irá desequilibrar e cair”, disse o autarca, relativamente às críticas de que tem sido alvo por parte dos outros candidatos.
Na apresentação das linhas da sua candidatura, Carlos Bonifácio, ex-vice-presidente da Câmara de Alcobaça pelo PSD, acusou Paulo Inácio de não aproveitar, como devia, os fundos comunitários.
Já José Canha, candidato do PS, disse, numa entrevista ao Jornal o Alcoa que Paulo Inácio deveria desenvolver uma atividade empresarial enquanto advogado e deixar a Câmara para outros.
“Quando pessoas vêm dizer que os outros candidatos são maus exemplos, nomeadamente o candidato do Partido Socialista, eu considero um grande elogio, vindo de quem vem”, lamentando em seguida as considerações feitas pelo socialista quando disse que “eu era o moço que devia seguir posturas empresariais”, a que não quer dar “qualquer conselho
de como vai viver a sua vida no âmbito da sua reforma”.
Sobre a ALE da Benedita, outra das criticas que lhe foram dirigidas, o autarca garante que “não estão em causa quaisquer fundos para aquela obra milhões de fundos”, já que “não é possível investir na Área de Localização Empresarial por causa de problemas de ordenamento do território, que não foram resolvidos no tempo oportuno”, adiantando que “o único projeto existente, quando cheguei à Câmara, era um arrelvamento junto dos courts de ténis, cuja deslocalização estava prevista para a Nova Alcobaça e custava perto de 5 milhões de euros, o qual não tinha qualquer comparticipação”.
O autarca refere que a situação financeira da Câmara que encontrou o forçou a uma política de contenção e equilíbrio, e “evitámos uma catástrofe financeira”.
Paulo Inácio espera que o nível da pré-campanha não baixe, apelando “à elevação” deste período que iremos atravessar, prometendo empenho que “para que assim seja”.
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