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Museu Raul da Bernarda reabre ao público

Paulo Alexandre

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O Museu Raul da Bernarda reabriu ao público no passado dia 15 de junho, após um período de encerramento motivado por razões técnicas, relacionadas com a reorganização dos serviços de museu da Câmara Municipal.

Expostos ao abrigo do conceito da coleção visitável, o Museu Raul da Bernarda acolhe dois dos mais representativos e identitários espólios museológicos de Alcobaça: a arte decorativa da faiança da Fábrica Raul da Bernarda & Filhos, Lda e o legado etnográfico do Rancho Folclórico do Alcôa.

A colecção de faiança, regista e enaltece um património com mais de

135 anos de memória e cujas peças únicas expostas cronologicamente documentam a beleza, a importância e a riqueza da industria cerâmica.

A “Raul da Bernarda & F.os Lda.” é a mais antiga fábrica de louça de Alcobaça. Fundada em 1875 por um artífice oriundo de Coimbra, José dos Reis, esta pequena indústria viria a introduzir na vila a louça utilitária na tradição e gosto da produção coimbrã. Linha que vem a ser seguida ainda por Manuel Ferreira da Bernarda, seu proprietário a partir de 1900 e cuja direcção assumiria até finais da década de 1920.

Já sob administração de seu filho, Raul da Bernarda, a fábrica adquire, a partir dos anos 1930, um novo e decisivo impulso criativo e artístico muito dominado pelo dinamismo do seu empreendedor mas igualmente comportada pela equipa de excelentes pintores cerâmicos que viriam a marcar a arte decorativa regional e nacional com a expansão da denominada “louça artística de Alcobaça”.

A colecção etnográfica do Rancho do Alcôa, composta por um espólio doado à autarquia pelos antigos membros da colectividade, retracta a memória histórica, etnográfica e artística de um passado marcante da vida social e cultural de Alcobaça. O “Rancho do Alcoa”, cuja primeira actuação remonta a 17 de Agosto de 1939, espelhou a exaltação dos valores, costumes e tradições regionais durante cerca de vinte anos de incessante e profícua actividade. Da colecção exposta, ganha relevo o conjunto de vestidos de cena que o seu Grupo Cénico levou ao palco na peça “Por Alcobaça” (1947) nas quais era feito um retrato transversal da então vila. A exposição é uma boa oportunidade para conhecer a história alusiva ao Rancho do Alcoa, em que o ritmo das suas danças, o seu vasto reportório e os seus trajes coloridos (em rosa, azul, verde, lilás e amarelo), causam ainda hoje impacto.

O museu funciona de quarta a sexta-feira, das 10h00 às 13h00/14h00 às 18h00. Aos fins de semana e feriados das 14h00 às 18h00.

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