A administração dos correios está, neste momento, a negociar com as juntas de freguesia de Alfeizerão e S. Martinho do Porto a entrega dos balcões locais dos CTT.

“Informar a população para ajudar a combater o encerramento é essencial”, alerta Dina Serranho, do Sindicato.

Para a sindicalista “seria inadmissível que uma vila como S. Martinho do Porto ficasse sem os serviços, sabendo que no verão, devido ao aumento da população por causa da época balnear, as pessoas teriam de se deslocar a Alcobaça ou às Caldas da Rainha”.

Sobre as negociações em curso em algumas freguesias, Dina Serranho frisa que “se a população quiser ficar com os serviços, as Juntas são obrigadas a mantê-los”.

Relativamente aos postos de trabalho, Dina Serranho refere que “os encerramentos iriam causar lotação de pessoal nos serviços que se mantivessem, obrigariam alguns funcionários a fazer vários quilómetros para trabalhar e forçaria outros à demissão” por incompatibilidade com a nova realidade laboral.

“São centenas ou milhares de carteiros e funcionários com o trabalho em risco, o que torna a situação mais preocupante”, diz a sindicalista.

Ainda segundo Dina Serranho registam-se já vários problemas ao nível da distribuição da correspondência, que se acumula nas estações.

“Os carteiros não conseguem entregar tudo. Há muita correspondência em atraso”, diz.

As juntas de freguesia estão, neste momento, em negociações com a administração dos correios por causa das respetivas estações de correios. A informação foi adiantada pelo Presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.