“Tivemos alguma dificuldade de enquadramento orçamental, devido ao processo de extinção por fusão do Instituto, mas isso está ultrapassado e a reposição do farolim depende agora do prazo de entrega [por parte da empresa], o que acontecerá no prazo máximo de quatro semanas”, disse à agência Lusa Ricardo Esteves, chefe de departamento e responsável pelo IPTM na Nazaré.
A garantia de reposição do farolim surge depois de a Câmara da Nazaré ter aprovado, na segunda-feira, uma moção exigindo à tutela uma solução urgente para a situação, que considera colocar em risco a entrada de embarcações no porto.
Para o presidente da Câmara da Nazaré, Jorge Barroso, “é por demais evidente a importância que um farol de uma entrada de barra tem para a segurança de quem trabalha ou faz atividade no mar” e que levou a autarquia a fazer “vários apelos à tutela para que, mesmo de forma provisória, o equipamento seja reposto”.
Com “o IPTM em remodelação e sem orçamento aprovado, a questão já se arrasta há dois meses sem ser resolvida” lamentou o presidente, justificando a aprovação da proposta que irá ser enviada à Secretaria de Estado do Mar e alertando para a urgência da substituição do equipamento.
“A inoperacionalidade do farolim não só põe em risco as pessoas e embarcações que diariamente usam o porto”, como “poderá inviabilizar a sua utilização e deixar sem alternativa as embarcações, já que em condições adversas esta é a última barra do país a ser fechada”, explicou à Lusa.
O farolim está orçado em cerca de 20 mil euros.
DYA // JLG.
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