“A Confraria está aberta aos que se apresentem com espirito para promover a gastronomia local” disse Graciano Dias, um dos elementos do grupo, que irá reunir uma vez por mês em restaurantes diferentes, para “no final do ano eleger o melhor a servir a caldeirada” na Nazaré.
A iniciativa da Confraria partiu de José Cardoso da Silva, que desafiou amigos a reunirem em torno do objetivo de divulgação deste prático típico da Nazaré, dando-o a conhecer a cada vez mais pessoas.
“Criar um produto turístico de qualidade num setor que enfrenta algumas dificuldades é outro objectivo”, disse Graciano Dias.
Um levantamento da gastronomia da região oeste, através de inquérito a visitantes, turistas e a proprietários, levado a cabo pelo IPLei, relevou que os turistas dão relevância à gastronomia regional mas querem inovação. A relação qualidade/preço, que se reflecte no baixo gasto feito (20 euros em média), e o atendimento são pontos fracos do setor, na Região.
Para este confrade, é necessária uma grande “reestruturação de mentalidades do setor” para oferecer tradição, mas qualidade e alguma inovação na gastronomia local.
A aposta na qualidade é, por isso, outro objectivo deste grupo, que classifica de salutar outras iniciativas semelhantes que possam vir a surgir para promover outros pratos típicos nazarenos, que apesar da sua elevada qualidade, precisam de ser promovidos.
O barrete preto do pescador é o símbolo desta Confraria, dirigida por um grão-mestre, Teresa Morgado.
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