Segundo o CHO, “as últimas análises periódicas realizadas à água detetaram um número superior ao normal da bactéria legionella não pneumophila”.
As termas caldenses, as mais antigas do género no mundo, já tinham estado fechadas durante seis meses em 2012 devido a problemas semelhantes.
Vão ser feitas correções para que os parâmetros microbiológicos da água mineral natural cumpram os requisitos legalmente exigidos.
De acordo com o CHO, “estão a ser implementadas medidas para correção desta situação, mas não há data para reabertura dos tratamentos termais na área de hidrobalneoterapia”.
Mantêm-se em funcionamento as restantes atividades, nomeadamente o internamento de ortopedia, as consultas de psiquiatria e os tratamentos de medicina física e de reabilitação.
O Hospital Termal das Caldas da Rainha é o tema da reunião extraordinária da Assembleia Municipal, marcada para 19 de março, às 21h. O pedido de convocatória foi feito por Tinta Ferreira, que em nome do PSD disse ao REGIÃO DA NAZARÉ que achou conveniente uma tomada de posição conjunta de todos os partidos para que a situação nas Termas se volte a repetir.
“O PSD sente incómodo, preocupação e impaciência”, manifestou o vereador e anunciado candidato à Câmara, apontando que a suspensão dos tratamentos termais “resulta da falta de investimento necessário para que os furos e condutas não tenham problemas”.
“Cada vez que o Hospital Termal encerra, é um pedaço dos caldenses que sangra e os prejuízos económicos são superiores ao investimento que era preciso para resolver a questão da bactéria”, afirmou Tinta Ferreira.
“Invocamos o interesse público para que rapidamente, sem formalismos, rapidamente se resolva esta situação, e lembro que a Câmara também já manifestou disponibilidade para avançar com a comparticipação nacional para obras com fundos comunitários no Hospital Termal”, sublinhou.
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