“O importante é que o terreno tenha benefícios para uma entidade autárquica, Junta ou Câmara”, afirmou Paulo Inácio, acrescentando que “ambas as entidades querem resolver a situação o mais rapidamente possível”.
De acordo com o autarca, a Câmara tem o dever de contestar a ação colocada pela Junta, e aguardar a decisão do Tribunal relativamente a essa parcela, onde funciona o parque de energia eólica.
Foi durante o mandato de Gonçalves Sapinho que a Câmara demonstrou ser proprietária do terreno, um baldio, tendo, na altura, chegado a acordo com uma empresa que lá instalou o parque de energia eólica, e beneficiado um 1,5 milhão de euros.
O direito ao dinheiro bem como às receitas do parque foi reivindicado pela Junta de Freguesia da Benedita.
Chegou, entretanto, à Camara, a ação judicial instaurada pela Junta, que reivindica a capacidade de gestão dos baldios da freguesia, nomeadamente o que tem a funcionar o parque de energia eólica.
O processo judicial foi promovido por Luís Castelhano, enquanto membro eleito da junta de freguesia, e atualmente presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça,
A CDU lamenta que os dirigentes do PSD não “sejam capazes de dirimir o problema, sem ter de recorrer a Tribunal”, uma vez que “o processo surgiu no interior do partido”, acrescenta Rogério Raimundo.
0 Comentários