Depois de vários meses encerrado, o Museu está a precisar de obras de beneficiação que, segundo estimativas da Câmara, deverão ascender aos
2,4 milhões de euros. As intervenções deverão ser financiadas por fundos comunitários, o através de uma candidatura que ainda será apresentada ao QREN 2014-2020.
O Museu deverá reabrir ainda antes do final do ano, sem as obras de fundo necessárias, e Paulo Inácio já anunciou deverá concessionar a exploração do espaço à Cooperativa Agrícola de Alcobaça/Adega Cooperativa.
A escolha está relacionada com os atuais constrangimentos da legislação, que “não facilita o acesso ao QREN por parte de uma empresa privada”.
O edifício onde funciona o Museu Nacional do vinho data de 1875, e foi adquirido pela Junta Nacional do Vinho em 1948. A constituição do museu acontece em 1986, por iniciativa do Engº Paixão Marques.
O espólio do Museu, resultado da coleção que Paixão Marques foi fazendo ao longo de anos até à abertura do Museu, é “interessante e único”, disse Frederico Falcão, presidente do IVV.
A coleção é composta por 8 mil peças. Trata-se, em parte, de material gráfico, nomeadamente, rótulos de garrafas e cartazes, já com algumas décadas, e de peças únicas da arqueologia industrial, e que, em breve, deverá estar patente aos visitantes, depois de um longo período de encerramento, imposto pela lei de mobilidade dos funcionários da função pública.
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