A máquina tem como capacidade máxima de sustentação as 300 toneladas, o que equivale a cinco mil metros de profundidade. Segundo Rui Mendes, geólogo da Mohave, “a máquina irá atingir os 3 quilómetros de profundidade em 45 dias”.
As explicações do geólogo foram dadas no dia em que o Governo enviou a Alcobaça o Ministro da Economia, que visitou a plataforma de prospeção de gás em Alcobaça, e procedeu à assinatura de um contrato de concessão de hidrocarbonetos (petróleo ou gás) entre a Mohave Oil & Gas Corporation e a Galp Energia, que adquiriu uma participação de 50 por cento na concessão Aljubarrota-3, por cerca de 4,3 milhões de dólares (3,3 milhões de euros).
O Ministro anunciou, no momento, que tinha sido aprovado um plano de desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos, o que vai ser feito pela primeira vez em Portugal, e que a Mohave estima que resulte na produção de oito mil barris de petróleo por dia.
A empresa anunciou, em março, a possibilidade de se localizar em Alcobaça um importante depósito de gás. Até à data, a Mohave já investiu em Portugal 127 milhões de euros, dos quais cerca de 48 milhões em 2011. A empresa estima atingir, com este plano “uma produção de oito mil barris [de petróleo ou equivalente] por dia”, disse aos jornalistas o administrador da empresa, Arlindo Alves.
A Mohave Oil propõe-se investir, ao longo dos próximos cinco anos, cerca de 230 milhões de euros, contribuindo para a criação de “200 postos de trabalho diretos, além de centenas de empregos indiretos”, disse o Ministro, que sublinhou, ainda, “o papel da indústria de hidrocarbonetos como alavanca do desenvolvimento regional” e defendeu a dinamização do setor como “fonte potencial de captação de investimento, de criação de emprego e de receita para o Estado”.
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