A ausência de notícias sobre a manutenção do interesse, desde, praticamente, o anúncio da intenção da Câmara de Comércio Luso-Israel e dos investidores, levou a Câmara da Nazaré a desfazer-se do protocolo.
A decisão foi remetida à Assembleia Municipal com o intuito de o direito de superfície dos terrenos, concedido ao empresário Leon Edery para que pudesse ali instalar a unidade, reverter para o Município.
O investidor Leon Edery chegou a trazer à Nazaré o Embaixador de Israel em Portugal, Ehud Gol, e assinou, no edifício dos Paços do Concelho, um compromisso com vista à realização do investimento. Desde o início que o empresário manifestou vontade de ver os vários aspectos ligados ao processo a andarem com alguma celeridade, para que o investimento se tornasse numa realidade.
Vários contratempos, como a não instalação de uma Escola Superior de Saúde na Nazaré, e, por fim, a crise económica-financeira que alastrou à escala mundial terão contribuído para a inviabilização do projeto.
O projeto dos privados, que iria nascer na zona das Marcelinas (Pederneira), apontava para a instalação de um “equipamento multifacetado”, que para além de hospital, teria uma casa de repouso para a 3ª idade. Prometia criar até 500 postos de trabalho.
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